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NIETZSCHE E O ANTISEMITISMO - Esclarecimentos


Apesar de toda a ferrenha crítica que Nietzsche fez aos judeus, ele não pode ser considerado como um pensador antissemita, como foi interpretado  erroneamente por "leitores apressados", inclusive pelos próprios nazistas que recebera de sua irmã , que se proclamou  sua herdeira cultural ,o aval de usar a obra do irmão para fins políticos. Ademais, é sabido que Nietzsche detestava e desprezava os antissemitas . Vejamos trechos do livro de Gilles Deleuze: Nietzsche e a Filosofia, onde, ele além de nos esclarecer, cita um fragmento póstumo do filósofo  e uma trecho de uma carta " Sabe-se que os nazis tiveram com a obra de Nietzsche relações ambíguas: ambíguas, na medida em que gostavam de dele se reclamar, mas não o podiam fazer sem truncar citações, falsificar edições, interditar textos principais. Em compensação, o próprio Nietzsche não mantinha relações ambíguas com o regime bismarckiano. Ainda menos com o pangermanismo e o antissemitismo .Desprezava-os, odiava-os. "Não frequenteis ninguém que esteja implicado nessa mistificação desavergonhada das raças". E o grito do coração: “Mas finalmente, que credes vós que eu sinto  quando o nome de Zaratustra sai da boca dos antissemitas”(p.190, Ed. Rés, Lisboa, s/d). Sabemos que ele teve vários amigos judeus, inclusive seu grande amor Lou Salomé era judia  e, também,  que ele se afastou de Wagner, por causa de  suas ideias antissemitas.

A OPÇÃO NECESSÁRIA


Optem por acreditar em verdades dogmáticas ou fazerem uma investigação acerca das coisas que vos são transmitidas para , assim, tornarem-se espíritos livres! Como bem escreveu George Orwell:" A liberdade de pensamento termina ali onde começa o dogma".

SÓ NOS RESTA ESPERAR


Justiça à esquerda ?
Justiça à direita ?
Justiça em nenhum lugar!

Traidores confundem e ameaçam
Detonando os anseios da Nação
Rasgando a Constituição
Aniquilando nossos sonhos de
Ordem e Progresso!

Aguardemos, Aguardemos!
Vivemos numa gravidade
Pensemos além
Vamos ir além
Quem sabe
Nosso Sol brilhará ,novamente,
Em uma inesperada Aurora?

A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE


A  noção de inconsciente era conhecida antes de Freud por  Leibniz, já no século XVII ,quando afirmava que o percebido surge depois do que não está ainda percebido, como também, por uma seleta intelectualidade do séc. XIX. Todavia, muitos ainda acham que foi Freud  seu descobridor. Nietzsche, por exemplo, escreveu que não nos devemos deixar enganar pelas pretensões a uma  racionalidade objetiva, haja vista que "por baixo" da racionalidade humana encontra-se o irracional, quer dizer, uma enorme quantidade de emoções,desejos,paixões,etc. em total conflito. A nossa razão quer uma ordenação, todavia, essa ordem é , na maioria das vezes,  adesão a uma tradição. Sua proposta, consiste em submeter todos os valores criados pela tradição a uma genealogia para averiguar quais os valores  que afirmam uma vida ascendente, plena de impulsos criadores para a formação de uma Cultura elevada, quer dizer, uma Cultura que esteja em vigor valores não comuns,gerais,vulgares. Valores que reduzem ao um baixo denominador comum seriam eliminados, haja vista que a sociedade deveria fazer florescer e assim, prosperar a grandeza das individualidades criativas, onde a Política deveria ser dependente da Cultura, e não como ocorre,hodiernamente,onde a Cultura depende em demasia da Política!

FILÓSOFOS E CIENTISTAS VERSUS DOGMAS RELIGIOSOS


Os leigos em geral, consideram muitos filósofos e cientistas ateus e inimigos das religiões, sem antes examinar o que eles, realmente, disseram. O que os filósofos e cientistas criticaram, eram as diversas formas de autoridades cegas, fantasistas, antropomórficas e mágicas que se prolongaram durante milênios e se tornaram ,infelizmente , muito fortes até mesmo na atualidade .Todavia , as religiões que consideram a ideia de responsabilidade, de liberdade de consciência, de solidariedade ,de tolerância, etc. têm muito em comum com o modo de pensar da grande maioria dos filósofos e cientistas, justamente, porque eles repugnaram as perseguições religiosas, as fanáticas Cruzadas, a Inquisição e outros absurdos cometidos pelos membros de instituições religiosas ditas "cristãs”. Já faz algum tempo que nós sabemos que elas foram formas de "falsa" religião. Desse modo, reabilita-se o ponto de vista dos filósofos e cientistas como sendo corretos e necessários para uma transvaloração de ideias ,de crenças e de valores.

NÃO CONFUNDIR


Nietzsche nos alertou para não confundir os ensinamentos de Jesus Cristo com o Cristianismo, que é para ele o oposto de tudo que Jesus Cristo queria. " É preciso não confundir o cristianismo, enquanto realidade histórica, com essa raiz única que se apresenta em seu nome. Há outras raízes , das quais ele nasceu, e bem mais poderosas. É por um abuso inacreditável que as formas decadentes e aberrantes que se chamam igreja cristã, fé cristã e vida cristã se adornam com esse nome sagrado. O que é que Cristo negou ? Tudo o que, presentemente, tem o nome de cristão".(Nietzsche, VP., Vol. 2, pg. 109,Ed. Rés). Além da ênfase de que o evangelho seja uma prática "apenas a prática cristã, uma vida tal como a viveu aquele que morreu na cruz, é cristã...Ainda hoje uma vida assim é possível... Não uma fé, mas um fazer" (Id.,AC.§39,p.45,Cia das Letras).

UM DETALHE SOBRE O ATO DE PENSAR


Para a atividade pensante, a ação deve ser valorada primeiramente e, somente após, o autor. Apenas adquirimos consciência através do ato de pensar. Não é o sujeito que forma a consciência, ela é um epifenômeno, quer dizer, ela e um fenômeno secundário, um acessório. É o ato de pensar que faz o sujeito e, portanto, a consciência.

SOBRE O TERMO "ANTICRISTO" USADO POR NIETZSCHE


É sempre importante ressaltar que o cristianismo combatido por Nietzsche não é o de Jesus Cristo, porque ele estava além do “ódio, do ressentimento e da vingança”. Ele esclarece isso no O Anticristo, onde atribui ao apóstolo Paulo a invenção da cristandade por ter sido o principal responsável pela propagação do "ressentimento ,ódio e vingança",  como também com o " argumento do além-mundo", que corrompeu a moral da civilização ocidental com a ideia de medo, esperança suscitados pelas noções de "vida eterna" e "juízo final" .  Enfim, o cristianismo segundo Nietzsche deveria ser chamado de Paulinismo , porque foi o oposto de tudo o que Jesus pregava, sua crítica é direcionada aos cristãos e não a Cristo, é justamente nesse sentido que o termo Anticristo foi empregado por Nietzsche como "anticristão" e não, como a grande maioria interpreta Nietzsche como  um opositor do Cristo.
(Cf. AC§39-47).

NOVOS RUMOS PARA A FILOSOFIA


Existe um movimento, embora lento, de resgate da ideia de filosofia como treinamento de si que ocorreu na Grécia Antiga. O cerne do treinamento tem como base melhorar o nosso autocontrole, para haver um maior rendimento através da disciplina em várias de nossas atividades cotidianas, uma das virtudes dessa volta a Ascese (treinamento) é porque não separa a filosofia e a vida.

UM POUCO DE CINISMO FAZ BEM


Sabemos que a rigidez dos costumes nos deixa neuróticos e pode prejudicar nossa saúde e, inclusive, nos matar, se seguirmos as regras sociais de modo estrito. Historicamente, o cinismo através de Diógenes, contribuiu para resgatar a nossa animalidade através da tentativa de derrubar o muro que existe entre o público e o privado. Conta-se que um discípulo dele conhecido por Crates soube que um jovem chamado Metrocles, havia soltado um flatus durante um importante evento social, isso fez com que ele ficasse tão horrorizado pela gafe que se trancou em casa e estava decidido a cometer suicídio. Crates foi visitá-lo e ao vê-lo, soltou um flatus de modo brincalhão e tranquilo. Isso fez com que Metrocles desistisse da ideia de se matar e passasse ser um cínico. Há relatos de pessoas que se privaram de soltarem flatus e que por isso, morreram; não de suicídio e sim, por causa de um nó nos intestinos.

CONHECIMENTO SILENTE


Existe uma forma de conhecimento de ultrapassa todas as formas de linguagem, esse conhecimento habita silenciosamente em nós, mas para alcançar esse conhecimento temos que fazer um trabalho sobre si, e esse trabalho pode levar muito tempo. Uma coisa é certa: temos que fazê-lo para nos tornar ,cada vez mais despertos, e fluirmos como espíritos livres.

TRABALHO SOBRE SI MESMO


A sociedade, através das instituições de ensino em geral nos ensina a trabalhar para os outros, esse trabalho é um trabalho mecânico e pode, apenas, proporcionar um crescimento material. Devemos também, principalmente, aprender a trabalhar para nós mesmos, através do trabalho voltado para o si(self).O trabalho sobre si envolve ,essencialmente, a consciência da mudança constante, através da superação de nós mesmos, como também das coisas que vivemos, relacionamos, etc. Esse trabalho nos engrandece, nos consolida, para haver sempre uma superação e tentativa de irmos além do humano!

RECONCILIAÇÃO COM O TEMPO


No Zaratustra, com o anúncio do “além-do-homem” concebido como superação de si mesmo, Nietzsche proclama a transcendência no nível existencial individual, diante da impossibilidade de defini-lo através de conceitos. Portanto, é através da vontade criadora que o homem deve se libertar e se redimir do tempo. Diante da impossibilidade da reversão do tempo, ele nos ensina a fazer as pazes com a temporalidade , quando nos convida a afirmar e transformar o "Assim foi " (Passado) em "Assim eu o quis" (Afirmação do tempo passado) e, desse modo, superar a distinção entre Tempo(Cronos) e Eternidade(Aión), através do "Eterno Retorno".

RADICALISMO ARISTOCRÁTICO


George Brandes, um filósofo Dinamarquês, certa vez disse que a filosofia de Nietzsche era um "Radicalismo Aristocrático”. Nietzsche tomou conhecimento desse dito, e retrucou dizendo que essa era a frase mais inteligente que ele havia escutado sobre sua filosofia. Vejamos a confirmação através de um aforismo: “O que pode ser pago não tem valor nenhum. Eis o credo que eu estampo na cara dos espíritos mercantis” (Frag. Póstumos 1885-87).

NIETZSCHE E A REDENÇÃO

Tendo em vista a impossibilidade de separar o real em dois planos ontologicamente distintos, ou seja, mundo sensível e mundo inteligível, Nietzsche faz um esforço de reinscrever a experiência do sagrado propondo o “Eterno Retorno” como realização da “Morte de Deus”, onde o mundo apresenta-se ausente de uma instância meta empírica, quer dizer, o mundo passa a vigorar inteiramente na superfície dos fenômenos que são uma expressão da Vontade de Potência, sendo compreendida como o “caráter inteligível do mundo” (Cf.ABM§36). “A redenção acontece na elevação da vontade de potência criadora e do tempo como “Eterno Retorno”:” Tudo o que “foi” é fragmento e enigma e espantoso acaso, até que o querer criador declare: “Mas eu o quis assim”. Até que o querer criador declare: “Mas é assim que eu quero, e hei de querer assim”. (Cf. Zaratustra 2ªparte,Da redenção,). Podemos afirmar que o que move Nietzsche é a possibilidade da “salvação” não mais em um além, sua proposta é dotar o mundo com um total peso ontológico, onde a “Redenção” se consumaria com o ideal do “além-do-homem”, quer dizer, o tipo homem como auto superação, que faz do tempo à casa do sagrado, da redenção, porque quer o “eterno retorno de todas as coisas” a suprema afirmação da temporalidade.

POVO MENDAZ


"Entre os Aristocratas do espírito, existe uma convicção: o povo comum é mentiroso". (Nietzsche, In: Além do Bem e do Mal).

NOSSA RIQUEZA


Pensando, meditando, valorando, criando e dialogando com os outros é onde reside a nossa riqueza como seres humanos, abertos para o novo, para a superação e criação de novas possibilidades. Como nos ensinou o filólogo e genealogista Nietzsche.

ARISTÓTELES E A LIBERALIDADE


A liberalidade é uma das virtudes principais para Aristóteles, ela está ligada a generosidade. Vejamos agora uma citação de um de seus textos: “Segue-se a liberalidade; pois os liberais são generosos e não disputam sobre as riquezas, que é que mais cobiçam os outros”. E “A liberalidade é a virtude de fazer bem com o dinheiro. A avareza é o contrário”.(Aristóteles, Retórica, p.46, Ed.Martins Fontes, 2012).

CAUSA DA FALTA DE DIÁLOGO SEGUNDO GADAMER


A incapacidade para fluir um diálogo vivo com o outro, foi apontado já há algum tempo por H.G. Gadamer. Vejamos um trecho de Verdade e Método II, p.244, Ed. Vozes) “A questão da incapacidade para o diálogo refere-se, antes, à possibilidade de alguém abrir-se para o outro e encontrar nesse outro uma abertura para que o fio da conversa possa fluir livremente”. Podemos dizer que a falta de abertura e, por conseguinte, a falta de calor humano causa uma esterilidade em nossas conversações, havendo um empobrecimento em nossa capacidade de se comunicar efetivamente, porque a linguagem sendo um atributo natural do homem fica obstaculizada diante da falta de abertura para o diálogo que ocorre em nosso mundo hodierno. As consequências da falta de diálogo são a falta de entendimento entre as pessoas e de um fechamento sobre si, que levam ao isolamento social e a uma sociedade individualizada.

CRIAÇÃO E SENTIDO


Considerando que a nossa existência é um enigma insolúvel, a criação e determinação do sentido para as nossas vidas deverá ,necessariamente ,ser executada através da constante criação de projetos que sempre se renovarão ao longo de nossas vidas. Devemos permanecer na criação e determinação com atitude positiva, através de uma postura niilista ativa,quer dizer,um niilismo que destrói para criar e que também pode ser caracterizado por uma "nova espécie de luz ,de felicidade,alívio, contentamento,encorajamento , aurora"(Nietzsche,Cf. Gaia Ciência §343).



HEGEL, HUSSERL E A FENOMENOLOGIA (DIFERENÇAS)


A fenomenologia de Husserl considera a razão como sendo uma estrutura da consciência, contudo, seu produto é causado por ela mesma, de modo independente da experiência, quer dizer, a priori. Portanto, independente da história, logo não muda ao longo do tempo, a razão se enriquece e se amplia no tempo, mas não se transforma por causa dele. É justamente nesse ponto que reside à diferença primordial entre Hegel e Husserl com relação à fenomenologia.


RAZÃO HISTÓRICA HEGELIANA


Para Hegel, a Razão é histórica, quer dizer, a história mostra os processos de determinações absolutas (enquanto momento) do desenvolvimento da consciência, proporcionando, uma unidade necessária entre o objetivo e o subjetivo.


SCHOPENHAUER, ASCESE ,VERDADE


A palavra Ascese deriva do grego askesis significando, exercício, prática. Para Schopenhauer, o conhecimento torna-se vivência por meio da ascese, do exercício, da prática. Para ele, a "verdade" não pode ser conceituada, ela torna-se uma vivência real. O conhecimento que é alcançado através de nossas experiências é à base de toda a construção de nossas vidas. Assim, a vida tem um sentido estético e torna-se a arte de viver bem.

BOURDIEU E O LADO "OCULTO" DAS OLIMPÍADAS

Em seu texto sobre os Jogos Olímpicos,o filósofo e sociólogo Pierre Bourdieu aborda o lado "duplamente oculto" desse evento devido as representações filmadas e divulgadas pelas mídias:
"O objeto duplamente oculto,já que ninguém o vê,podendo cada telespectador ter a ilusão de ver o espetáculo olímpico em sua verdade"(Bourdieu,Os jogos Olímpicos, p.123,Ed.JZE). Ele percebe que esse grande evento não valoriza em si mesmo,as diversas modalidades esportivas envolvidas,ao contrário, segundo ele há uma valorização puramente comercial: "(...)torna-se um produto comercial que obedece à lógica do mercado"(Id.Ibid.,p.124) além de fazê-los: "(...)depender cada vez mais de seu sucesso televisual e dos lucros econômicos correlatos".Enfim, segundo ele, o que realmente acontece é um grande lucro dos patrocinadores em detrimento da efetiva valorização dos diversos esportes e de seus participantes que recebem muito pouco,pela grande dedicação das equipes envolvidas.

O CONHECIMENTO QUE REALMENTE IMPORTA


Uma das coisas mais importantes é conhecermos a nossa história pessoal, para efetivarmos nossa libertação dos "grilhões que forjaram nossas mentes” como escreveu W. Blake. A história que conhecemos através das mídias,dos livros,etc., é um "grilhão" a mais, uma inautenticidade a ser deposta, para efetivamente  criarmos nossas vidas com autenticidade.

A SUBJETIVIDADE COMO VERDADE ESSENCIAL


Para Kiekergaard, todas as filosofias sistemáticas colocam os seres humanos dentro de uma “prisão" porque limitam as capacidades humanas individuais. Para ele o que realmente importa é a subjetividade. "Devemos aceitar que cada ser humano está essencialmente de posse daquilo que essencialmente é necessário para ser um ser humano. A tarefa do pensador subjetivo é transformar-se a si próprio num instrumento que clara e definidamente expresse o humano em existência” (Kiekergaard, in: Fil.do séc. XIX p.122, Ed. Unisinos). Ele tenta salvar a interioridade existencial  que foi negligenciada pelos sistemas filosóficos, o ser humano não pode ser arruinado em um sistema,  seu modo de ser  é existencial por excelência , que é sinônimo de verdades  subjetivas :“O que importa é achar uma verdade, que é verdadeira para mim, para achar a ideia pela qual vou viver e morrer”(Kiekergaard in: Jolivet,1952,p.30).

ENCONTRAR FOCO PARA UTILIZAR MELHOR NOSSO TEMPO



Todos nós, muitas vezes, achamos difícil nos concentrar com o Facebook, o Instagram, o Whatsapp, o Telegram, smartphones, etc. sempre conosco, constantemente, tirando a nossa atenção. Fazer as coisas ficou mais difícil do que nunca. Então, como lutar contra essas distrações e reencontrarmos o foco? Em primeiro lugar, nós precisamos aceitar que não conseguimos fazer tudo idealmente. Em seguida, precisamos ter certeza de que os objetivos que temos são realmente nossos. Felizmente, existem alguns métodos que tornará mais fácil para nós alcançarmos o êxito, envolvendo menos tempo e mais eficiência.  Comecemos por fazer uma pausa e focando no melhor plano para entrar em atividade. Acordando de manhã, façamos uma projeção do que deverá ser feito, levando em conta as prioridades. Com um bom plano, poderemos nos tornar mais produtivos. Encontramos nosso foco fazendo uma pausa por um momento, refletindo sobre o que precisa ser feito, para encontrarmos um melhor e mais proveitoso modo de ação. Essa pausa, também, nos fará cometermos menos erros.  Fazer pequenas pausas, também, nos permite pensar em novas formas, levando a novas possibilidades. Sem essas pausas estaríamos no “piloto automático” constante, agindo de acordo com nossas idiossincrasias. Este é, exatamente, o tipo de comportamento que leva a erros e oportunidades perdidas. Quando nós pausamos, damos a nossa mente a chance de se acalmar, ver as coisas com precisão, e reconhecer as possibilidades para a produtividade, encontrando o que é adequado para nós, aproveitando nossos pontos fortes e tentando melhorar nossas fraquezas. Para encontrarmos a melhor opção, tentemos organizar nossas vidas focando nas coisas que mais nos importam, perguntando a nós mesmos o que desejaríamos realizar em um dia, uma semana, um ano ou para o resto de nossas vidas. Para alcançarmos esses objetivos, precisaremos de foco, direção, e a chave para conseguirmos saber se estamos no caminho certo é limitarmos nossas escolhas, tirando proveito de nossos pontos fortes e melhorando nossas fraquezas. Uma regra de ouro metodológica, diz que é muito mais fácil agir quando há menos opções para escolhermos. Uma maneira simples é delimitar nossas opções para focarmos nossa atenção nas coisas que temos excelência e trabalharmos em direção a esses talentos e pontos fortes. Isso é uma fórmula para ser estratégico sobre as coisas para dedicarmos nosso tempo e energia. Usar este método para nos concentrar em poucas coisas que iremos fazer, faz toda a diferença. Focar em nossos pontos fortes não significa ignorar fraquezas, focar nos pontos fracos é ver as questões em preto e branco, temos que considerar forças e fraquezas. Assim, encontraremos uma maneira de fazermos as coisas mais eficazmente. Devemos afirmar nossas diferenças e prosseguirmos alertas para evitar as armadilhas do apequenamento através da igualdade que nos é imposta arbitrariamente! O que nos faz diferentes e únicos é uma vantagem, justamente, por sermos diferente dos outros! Atualmente, o mundo global está afundado no Gramscismo e na Cultura de Massa. Somente as coisas que nos oferecem algo único e diferente da massa é que poderá nos fazer ser bem sucedidos e alcançar êxito. Uma armadilha comum é a tendência a desistir após uma falha ou um passo em falso, outra armadilha envolve ser paralisado pela incerteza sobre o futuro. Na realidade, ninguém sabe o que o futuro reserva. Temos que nos concentrar no tempo presente e criar nossas oportunidades, seguindo através de planos, temos que gastar nosso tempo sabiamente. Enfim, em primeiro lugar, de manhã devemos fazer nosso plano para o dia, tais como coisas que nós gostaríamos de fazer, criando uma lista de coisas a serem evitadas. Isso nos ajudará na jornada do dia e permanecer no foco. O agendamento é uma ferramenta útil para fazer as coisas. E isso não significa dizer, "Eu irei fazer amanhã." Estudos têm mostrado que as pessoas são mais propensas a realizar uma tarefa, são aquelas que definem um tempo específico e um lugar. Devemos dar uma pausa de 10 minutos a cada hora durante o dia, para descansar nossa mente e produzir mais eficazmente e, também, para nos re-energizarmos. A etapa final é rever o que foi feito ou não para achar tempo para repensar sobre o que foi feito e não deu certo ao longo do dia. Tenhamos em mente que aprender com os erros, bem como vitórias é a chave em um longo prazo para nosso sucesso. Celebrar e usar as falhas em vez de temê-las. A Islândia é o lugar mais feliz na terra, porque os islandeses não estigmatizam as falhas. Devemos aceita-las e aprender com nossos erros, isso adotará uma mentalidade de crescimento que poderá permitir que nós vamos maximizar nosso potencial. O fracasso faz parte de todas as atividades, é inevitável, todavia, é instrutivo, porque podemos aprender com os erros, para não repeti-los.












KIEKERGAARD E COMEÇO DO FILOSOFAR


Para Kiekergaard, a base da reflexão filosófica não pode ser um princípio abstrato como o Absoluto de Hegel, ou seja: “O pensamento que pensa a si mesmo”, onde há um a identidade do pensamento com o ser. O pensamento abstrato cria um sistema e para Kiekergaard o sistema criado por Hegel suprime a existência, ignora o concreto, a interioridade existencial, a subjetividade, etc. Segundo ele, o começo do filosofar se dá através de um interesse no existir: "Para aquele que existe, a existência é o seu interesse maior, e o interesse no existir é a realidade” (Kiekergaard in: Filósofos do Sec. XIX p.116, Ed. Unisinos) Enfim, enquanto Hegel parte de uma abstração, do absoluto, do infinito, Kiekergaard parte do individual, onde o real decorre em um plano distinto do pensamento.

HUME E A CIÊNCIA

No Tratado da natureza humana, Hume reduziu o STATUS da ciência que era concebida como uma verdade absoluta para um cálculo de probabilidades e com isso, ele está muito próximo da epistemologia contemporânea.

O HÁBITO COMO "GUIA DA VIDA HUMANA"


Hume considera o Hábito ou Costume “O grande guia da vida humana”. Em sua teoria do conhecimento que está no seu primeiro livro, intitulado: Tratado da natureza humana, ele critica a tradicional “teoria da causalidade” que considera, através do uso da razão, o poder de conhecer a priori as causas dos eventos do mundo. Segundo ele, isso é um Hábito que faz surgir à crença de que existe uma conexão necessária e uma relação intrínseca entre a causa e o efeito, porque, afinal de contas, essa relação que tem uma utilidade prática e, isso, confunde o uso da razão, levando-a a fazer asserções sobre conhecimentos sem utilizar a experiência; somente a experiência pode produzir conhecimento entre causa e efeito. Não existem apriorismo, nem leis fixas na natureza, exceto, nas verdades da Matemática, onde a relação entre as ideias são intuitivas, universais e,  proporcionam um conhecimento  que não faz referência aos fatos da experiência, sendo  fundados no princípio da "Não-contradição". Enfim, é por meio do hábito que podemos executar um uso prático e fundamentar um conhecimento, que apesar de contingente, pode servir de guia para as nossas vidas.

REGULAMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ENTRE IDEIAS SEGUNDO HUME


Para Hume, as ideias se dão através de três princípios: Semelhança, Contiguidade e Causa e efeito. Através da semelhança as ideias se relacionam entre si, por exemplo, se penso em um quadro, pergunto pelo autor e assim, surgem mais e mais ideias através da imaginação e da memória. A contiguidade refere-se à conjunção constante no qual se encontra os objetos em uma relação espaço temporais. A causalidade surge através da crença entre a relação sucessiva entre os objetos, conjecturando que existe uma conexão necessária entre a causa e o efeito. Para Hume é impossível saber a priori a razão da causalidade, ela é um conhecimento de fato, porque, funda-se na experiência, tendo assim, um caráter contingencial.(Cf. Tratado da natureza humana, p.88-90, UNESP)


HUME E O CONCEITO DE CAUSALIDADE


Para Hume, todo conhecimento humano se dá através de dois tipos de raciocínio: Os dados de fato e a relação entre ideias. A causalidade é um dado de fato, quer dizer, ela não tem seu fundamento na razão, como pensava toda a tradição filosófica, só através da experiência é que iremos saber a seu respeito, portanto, não há uma relação necessária, a priori, universal. A ideia de uma relação necessária surge da conjunção constante dos objetos. (Cf. Tratado da natureza humana, p.116,UNESP).

HUME E O CONHECIMENTO


Para Hume, todo conhecimento começa pelos sentidos com as nossas percepções para então surgirem às impressões, e, por último as ideias. As impressões são as que surgem com mais "força e vividez” (Cf. Tratado da natureza humana, p.31, UNESP). As emoções, as paixões, são também consideradas impressões. Já as ideias são cópias das impressões que ficam armazenadas na memória e, assim, possibilita o conhecimento. Como as ideias vêm depois das impressões elas não podem ser inatas. Para Hume toda a teoria das ideias de Platão fica refutada de modo simples, porque as ideias são meras cópias das nossas impressões.


CRÍTICA DE DAVID HUME A METAFÍSICA


Hume critica a filosofia “abstrusa” porque ela abusa do jargão estéril, na vã tentativa de saber, a priori, as verdades sobre o mundo. Até então, a Metafísica ainda não havia sido posto em questão tão fortemente, porque Hume tenta traçar os limites da razão através do conhecimento da natureza Humana. Para ele, todo conhecimento deriva dos sentidos. Através da mente as percepções ocorrem dando origem a Impressões e Ideias, sendo as Ideias cópias das impressões, o Inatismo morre aqui, porque se as ideias são posteriores as impressões, elas não podem de forma alguma ser inatas. Para Hume, todo conhecimento Humano se dá através de dois tipos de raciocínio. 1)Relações entre ideias, onde há o critério de Necessidade, Universalidade e Aprioridade . 2) Dados de fato: são contingentes, a posteriori e dependem da experiência. O conceito de Causalidade em Hume não se dá através de uma relação entre ideias, ela é um hábito que surge da crença de que os entes do mundo não possui uma relação necessária, mas uma conjunção constante.

RAZÃO ILUMINISTA


A razão para os Iluministas era concebida como sendo, essencialmente, empírica , crítica e analítica ,tendo um uso público para resolver as questões referentes aos dogmas da religião positiva e de todas as superstições que engendram obscuridades, desse modo, a concepção dogmática e escolástica da razão como pretendendo conhecer a priori os objetos, fica logo descartada. Sendo considerada "Luz" ela pretende estender toda a sua amplitude para iluminar a "saída" do Homem de sua menoridade e fazê-lo pensar "por si mesmo,ouse saber,"Sapere aude" como escreveu Kant.

DIFERENÇA , HIERARQUIA, VALORES NOVOS!


A vida tem vários sentidos e caminhos, um dos mais importantes é perceber que o engrandecimento humano seja executado através de uma crescente tomada de consciência da diferença entre tudo que existe, todavia, havendo a devida consideração da educação levando em consideração a moral da hierarquia, quer dizer, “a doutrina da hierarquia dos homens e consequentemente também do sentido de suas ações e valores para essa hierarquia” (Nietzsche, Frag. Póstumos, 1885,35[5]). Como também ,a superação dessa hierarquia enquanto criação ascendente de novos valores “Ao redor dos inventores de valores novos gira o mundo”  (Nietzsche , Zaratustra,p.77,Trad. Mário F. Santos,Ed. Vozes).

DÚVIDAS SOBRE O SURGIMENTO DA NOSSA CIVILIZAÇÃO


Se a cultura humana surgiu na África há cerca de 50 mil anos com a formação do gênero humano, expandindo-se depois para a Ásia e a Europa como foi exposto, há pouco tempo, em uma pesquisa de antropólogos e paleontólogos a partir da descoberta de fósseis, como também ,de vários instrumentos rústicos, pinturas em cavernas, etc. Obviamente, surgem dúvidas acerca do surgimento de nossa civilização, ao contrário do que nossa história tradicional mostra, com o despertar da cultura, que indicava a Europa e o Oriente como sendo o berço das primeiras expressões artísticas. Assim, a veracidade de toda nossa história cultural torna-se um problema, abrindo caminhos novos para mais investigações!

NIETZSCHE E O DEVER


Nas três dissertações da Genealogia da Moral, Nietzsche executou uma crítica genealógica da oposição “bem/mal, bom/ruim", “da culpa e dá má consciência”, na segunda e na terceira, dosideais ascéticos”, faltando uma genealogia de um conceito muito importante da ética moderna, o conceito de dever, que apenas nos fragmentos póstumos foi colocado, segundo a citação:
O problema "tu deves”: uma inclinação, que não sabe se fundamentar, de modo semelhante ao que acontece com o impulso sexual, não deve cair sob a condenação dos impulsos; ao contrário, ela deve ser seu medidor de valor e seu juiz! "(F.P.1885-1887, p.232, Forense, 2013).
Seguindo o fio condutor de seu mestre Schopenhauer, que já havia criticado o conceito de dever em Kant em seu livro "Sobre o fundamento da moral", Nietzsche ratifica sua crítica, identificando a origem teológica e o desmascara igualando-o ao Decálogo, porque o conceito de dever em Kant não é livremente executado, quer dizer, ele é heterônomo, disfarçado por ele em autonomia da vontade. Para Nietzsche o "tu deves" deve ser criado a partir de nós mesmos, para assim fazermos o nosso destino.

PESSIMISMO DIONSÍACO (GAIA CIÊNCIA-AFORISMO §370


O filósofo e genealogista Nietzsche percebe no pessimismo filosófico do séc. XIX uma forma superior de pensar e vislumbra que toda arte e filosofia esteve ligadas ao Romantismo, quer dizer “a remédios e auxílio ao serviço da vida em crescimento e em luta" supondo sempre "sofrimento e sofredores" fazendo-se mister saber se foi "a carência ou abundância" que criaram os valores estéticos, como também, saber se esses valores desejam "eternizar, fixar," ou preferem o "desejo de destruição, de mudança, do novo, de futuro, de vir a ser" que se contrapõem entre si e gera problemas de avaliação, haja vista sua ambiguidade.Tanto na vontade de eternizar, quanto na vontade de destruir, Nietzsche baliza a possibilidade de ambas serem sinônimos de fraqueza ou de força, pois, sutilmente há o desejo de destruição que quer se vingar da existência tanto no modo de destruir como no modo de eternizar, tal é o caso da filosofia pessimista romântica de Schopenhauer que lança sobre o mundo um olhar onde vê apenas sofrimento, devido à força sobrepujante da vontade má e cega que reina acima de todas as coisas.Em contraposição ao Romantismo e ao pessimismo da fraqueza que apenas destrói, Nietzsche propõe uma nova visão de avaliar, valorar e transmutar, através da aceitação da condição trágica do mundo, através do “pessimismo da força ou pessimismo dionisíaco” que é um niilismo ativo, porque observa que a vida é tortuosa, mas apesar disso afirma-a, através do Amor Fati [Amor ao destino], concebendo o ser do devir, como uma eterna criação inocente, que ele chama de "inocência do devir", na tentativa de redimir todo sentimento de culpa, propagado pelo cristianismo; havendo ,também, a necessidade que “os pesos de todas as coisas precisam ser novamente determinados” (Cf. Gaia Ciência,§269).

CAUTELA COM AS TEORIAS CIENTÍFICAS


Devemos nos alertar para o fato de que no pensamento científico, a existência de novos casos podem ser superiores a teoria, no sentido desses novos casos poderem torná-la falsa. Como já sabemos, uma teoria científica é sempre formada a partir de hipóteses que são testáveis e falseáveis, quer dizer, existe sempre a possibilidade de aparecer novos fenômenos que poderão refutar as hipóteses que eram até então validas universalmente.

VALORES DE REBANHO - MORAL SERVIL


Podemos afirmar que o cultivo exacerbado a valores como: Consumismo, Fanatismo Religioso, Culto narcísico à beleza física, Individualismo extremado, Idolatria a artistas de TV, Jogadores de futebol, etc., enfim, a todos os valores que desembocam para a formação de uma Cultura de Massa que conduzem os seres humanos não acordados, não alertas, para as armadilhas da devassa mídia utilitária que está por trás desses valores, a dizerem sim sem questionar e assim, aderir passivamente a eles. Há muito tempo Nietzsche nos mostrou essa aceitação passiva com muito bom humor no seu livro: Assim, falava Zaratustra, onde em alemão a palavra "sim" se diz "ya" que é igual ao som emitido pelo animal burro, fazendo uma analogia com aqueles que aceitam esses valores de modo servil. Na política atual estão chamando de burros todos aqueles que aceitam todo esse jogo sujo de poder. Vamos dizer um NÃO do Leão para podermos sair dessa situação, e com um outro sim, o da Criança que incorpora o não do Leão, criando um sim ativo, isto é, um sim que visa à transformação desses valores estabelecidos em direção à criação de novos valores.

SABEDORIA ORIENTAL E SOFRIMENTO


Atualmente, todos nós sabemos da importância do legado da sabedoria oriental, aonde os grandes sábios chegaram à conclusão que em vez de tentarmos fugir do sofrimento, é melhor diagnostica-lo. Para tal, eles enumeraram alguns motivos principais que se relacionam com o sofrimento e a infelicidade causada por ele, tais como: A nossa excessiva identificação com o Ego, o foco mental na permanência em mundo que é impermanente, o medo excessivo da morte, o não procurar se conhecer, a alienação mental induzida pelos modismos de nossa sociedade onde prevalece uma cultura de massa, etc.


AMOR LUCÍFLUO


Amar, amar de verdade.

Incondicionalmente!

Movimento espontâneo

ao encontro da Beleza.

Na mútua compreensão,

Desejo do Belo!

Só amamos se conhecemos.

A experiência do amor é Luz.

Visão mística!

União...

Dilatação da Luz.

Plenitude!

DECADÊNCIA DA HISTÓRIA


Podemos afirmar que Nietzsche detecta que houve uma sucessão de civilizações que surgem, desenvolvem-se e depois entram em declínio , segundo ele , "há um movimento universal para a decadência". Ele analisou que na Grécia Antiga, a moral pré-platônica foi destruída pela moral socrática, no entanto, o maior inimigo do ideal aristocrático foi, posteriormente, a moral judaico-cristã, devido a universalização dos valores. O declínio continua na modernidade até hoje. Um sintoma desse declínio é o da cultura universitária porque confunde cultura com ciência. A ciência é segundo ele um instrumento de investigação, como técnica de laboratório, com indiferença diante dos grandes problemas essenciais para haver uma vida ascendente.

AS TRÊS METAMORFOSES - TRÊS TRANSFORMAÇÕES INTRINSECAMENTE LIGADAS


Apesar de sermos dotados de espírito de Camelo, carregando o fardo do conhecimento imposto através do "Tu deves", já existe um impulso de superação inerente e de transformação para o "Eu Quero" através do símbolo do Leão. Todavia, ainda não há a liberdade da vontade criativa porque ainda falta um principal movimento impulsionador que nos conduz para a essência de nossa liberdade que é executada pela inocência da criança que existe em todos nós, e representa a espontaneidade da vida, segundo Nietzsche: “Inocência é a criança, o esquecimento, novo começar, jogo, roda que gira sobre si mesma, primeiro movimento, santa afirmação”. (Nietzsche,Zaratustra,p.42,Ed.Vozes).Onde podemos concluir que somos ao mesmo tempo: Camelos, Leões e Crianças em um eterno movimento, carregando, superando e criando novos valores.

O PENSAMENTO SUPREMO


Todos nós sabemos que os melhores países do mundo são os que valorizam a Educação, como exemplo podemos citar: Finlândia, Japão, Alemanha, Suécia, Austrália, Noruega, como sendo os de maior nível. Já no século XIX, Nietzsche já entrevia esse fator, onde para ele a Educação seria o valor supremo não apenas de uma nação, mas do mundo: “Algum dia, não haverá mais nenhum pensamento senão apenas o da Educação” (Nietzsche, Frag. Post. 1875,5(22)).


LIBERTAÇÃO INTERIOR



Libertem suas mentes para 
os segredos de vossas almas,
Transcendendo equívocos, superando obstáculos.
Voando alto novamente!
O autoconhecimento nos conduz
A efetivação dessa libertação 
Fazendo-nos agir no tempo oportuno (Kairós).

RAZÃO DINÂMICA


A Contemporaneidade chegou à conclusão que o conceito de Razão não é imutável, intemporal e a-histórico, quer dizer, seu conceito evolui com o passar do tempo, sendo influenciada pelas concepções histórico-culturais. Também chegou a conclusão que existem vários tipos de Razão, como por exemplo: Razão instrumental, Razão crítica, Razão comunicativa, Razão intencional, etc..

HEGEL E O PROBLEMA DO SUJEITO COGNOSCENTE


Para Hegel, os inatistas e empiristas se enganaram por excesso de objetivismo, quer dizer, por julgarem que o conhecimento racional dependeria inteiramente dos objetos do conhecimento. Kant, também, enganou-se por excesso de subjetivismo, quer dizer, por acreditar que o conhecimento racional dependeria exclusivamente do sujeito do conhecimento, das estruturas da sensibilidade e do entendimento, onde houve desta forma, uma separação entre sujeito e objeto, e por consequência entre saber e verdade.

O EGOÍSMO DOS TIPOS NOBRES


A teoria sobre o egoísmo natural, colocada como um modelo absoluto para todas as pessoas do mundo, com a finalidade de evitar que o interesse de uma pessoa pudesse sobrepujar o da outra; constatamos que fica difícil solucionar esse problema. Nietzsche tenta solucioná-lo através do valor natural do egoísmo fundado na distinção de tipos ascendentes de indivíduos e de tipos decadentes. Desse modo, ele não considera a universalidade e sim, as individualidades criadoras.

 “O egoísmo vale tanto quanto vale fisiologicamente aquele que o tem: pode valer muito, e pode carecer de valor e ser desprezível. Cada indivíduo pode ser examinado para ver se representa a linha ascendente ou a linha descendente da vida" (Nietzsche, Crepúsculo do Ídolos, §33, p. 81, Cia das letras).

 “Para os indivíduos ascendentes “seu valor é efetivamente extraordinário” devido à consideração que esses tipos de indivíduos têm para com a vida como um todo” em função da totalidade da vida, que com ele dá um passo adiante “(Id. ibidem).

 Por outro lado, os indivíduos decadentes, vis, reles, plebeus têm um tipo de egoísmo doentio devido as suas ações ser de “utilidade estreita e mesquinha” eles representam segundo Nietzsche “o desenvolvimento para baixo, o declínio, a crônica degeneração e adoecimento, tem pouco valor”. (Id, ibidem). A defesa de Nietzsche está a favor do egoísmo dos tipos nobres por quê:

"grandeza da alma, envolve independência; mas sem grandeza espiritual, a grandeza de alma não é permitida; senão esta promove a sandice, até mesmo pelo querer beneficiar, como pelo seu exercer a “justiça”. Os espíritos menores têm de obedecer - portanto, não podem ter grandeza. "(Nietzsche, Vontade de Poder, §984, p. 479. Ed. Contraponto).
Hodiernamente, vivemos em uma época em que , infelizmente, o egoísmo dos "Vis ,reles,utilitários" predomina no Mundo da Vida.