Hume considera o Hábito ou Costume “O grande guia da vida humana”. Em sua teoria do conhecimento que
está no seu primeiro livro, intitulado: Tratado da natureza humana, ele critica
a tradicional “teoria da causalidade” que considera, através do uso da razão, o
poder de conhecer a priori as causas
dos eventos do mundo. Segundo ele, isso é um Hábito que faz surgir à crença de
que existe uma conexão necessária e uma relação intrínseca entre a causa e o
efeito, porque, afinal de contas, essa relação que tem uma utilidade prática e,
isso, confunde o uso da razão, levando-a a fazer asserções sobre conhecimentos
sem utilizar a experiência; somente a experiência pode produzir conhecimento
entre causa e efeito. Não existem apriorismo, nem leis fixas na natureza, exceto,
nas verdades da Matemática, onde a relação entre as ideias são intuitivas, universais
e, proporcionam um conhecimento que não faz referência aos
fatos da experiência, sendo fundados no princípio da "Não-contradição". Enfim,
é por meio do hábito que podemos executar um uso prático e fundamentar um conhecimento,
que apesar de contingente, pode servir de guia para as nossas vidas.
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