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NIETZSCHE X PLATÃO

Para Nietzsche, na esfera platônica do mundo sensível, considerado como falso, se encontra a "verdade", verdade como criação e interpretação dos fenômenos.

CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA NATURAL DA MORAL

Logo no início desse texto , Nietzsche  critica a moral heterônoma, ou seja, a moral como "dada","dogmática","imposta", "não natural", por ela estar presa numa "crença na moral dominante" e afirma que em sua gênese a moral não havia sido concebida como problemática, haja vista que os "filósofos da moral" sempre estiveram " mal informados e  poucos curiosos a respeito de "povos,tempos e eras", faltando,desse modo," o problema da própria moral", "os quais emergem somente na comparação de várias morais".Nietzsche, percebe a impossibilidade de se fazer uma "ciência da moral" propondo   em contra posição uma Tipologia da Moral, que daria base para se operar a transvaloração de todos os valores.
Se partíssemos da ciência, iríamos constatar que a Moral, não passa de mais uma "imposição", pois até mesmo em Kant,estaremos vendo o homem preso ao "imperativo categórico", o que se revela não autônomo no sentido de que obedece a tal imperativo  em nome do "dever pelo dever".Em  oposição a "ciência da moral" , Nietzsche com o procedimento genealógico,encontra um novo modo de avaliar e valorar através da moral natural , onde a sensibilidade,ou seja, os apetites, as paixões seriam levadas em consideração e não rejeitadas porque fossem estranhas aos olhos da "Razão". A moral natural está intrinsicamente ligada a um "instinto de vida", a moral contra natural nasceu justamente pela "sujeição do espírito" que esteve ligado ao modo de valorar socrático-judaico-cristão, como também, por todas filosofias dogmáticas.