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AMOR LUCÍFLUO

Amar, amar de verdade.
Incondicionalmente!
Movimento espontâneo
ao encontro da Beleza.

Na mútua compreensão,
Desejo do Belo!
Só amamos se conhecemos

A experiência do amor é Luz
Visão mística!
União...
Dilatação da Luz.
Plenitude.

PLATÃO E EROS

Para Platão, o amor erótico não pode  ser apenas desejo, mas tem de ser desejo com a finalidade do Bem.Para  ele, Eros é o mais velho  dos deuses , o mais homenageado e o mais poderoso para conceder virtude e bem-aventurança aos  seres humanos.

VIVÊNCIAS

Nossas vivências
Não podem ser desperdiçadas!
Os outros não as conhecem.
Apenas imaginam...
Puras aparências!

O ser mais profundo,
Despreza as idiossincrasias!
Afinal...

Nossas vivências são imaculadas.
Não podem ser inter-vividas por outros
Que estão muito aquém,
do que sentimos e vivemos!

O AMOR

O amor sempre inspirou poetas e filósofos de todas as épocas. "Amar é regozijar-se" escreveu Aristóteles, na Ética a Eudemo.Podemos afirmar que o amor está relacionado intrinsecamente com a felicidade. Para Nietzsche, o amor nos faz amar a vida " Amamos a vida não porque estamos acostumados a viver, mas porque estamos acostumados a amar"(Frag. Póst.1882). Para Platão, o amor é condição sine qua non da felicidade."A nossa espécie só poderia ser feliz com uma condição: realizar as nossas aspirações amorosas"(Banquete).Para P. B. Shelley ,o amor é "aquela poderosa atração que nos encaminha a tudo aquilo que nós concebemos, ou temos , ou esperamos além de nós mesmos" De todas as definições a mais bela, só poderia ser de um poeta do romantismo alemão, Friedrich von Hardenberg, conhecido por Novalis," O amor é a finalidade última da história universal, o amém do universo"(Fragmentos).

AS INCERTEZAS CONTINUAM - ARROGÂNCIA DO RACIONALISMO

 No final do século dezenove,ainda havia a arrogância científica que pensava deter todas as chaves do conhecimento com a finalidade de decifrar os mistérios da natureza.Desde o início do século vinte até agora, as incertezas continuam cada vez mais propagadas, principalmente, através da física quântica e da matemática do caos.No mundo dos átomos, dos núcleos atômicos,das partículas  subnucleares,etc., há eventos físicos que não  podemos determinar suas causas de modo preciso, o que contraria , totalmente, a tradicional noção de causa e efeito.O racionalismo foi novamente abalado diante da incomensurabilidade da existência em contraposição com a "gaiola" da finitude.Apesar de todas as coisas que  existem serem percebidas através de nossos sentidos no espaço e no tempo, que correspondem a uma dimensão e tem uma duração; o espaço e o tempo não pertencem a natureza das coisas,na realidade não existe um objeto real chamado "tempo" , como também, não existe um objeto real chamado "espaço", eles são considerados apenas como modos das nossas percepções.O que existe na realidade é uma Eternidade Una, onde todas as coisas estão acontecendo simultaneamente, tudo é presente , tudo  aqui e agora.A mente humana é, também, analítica e assim, divide o que muitas vezes não pode ser dividido.

DÍVIDA E SOCIEDADE

O genealogista Nietzsche,  constata que o sentimento de culpa surgiu , primeiramente , na  relação entre credor-devedor, onde a vida humana teve pela primeira vez uma " forma ", onde o homem se descobriu: "como o ser que mede valores,valora e mede , como " animal avaliador""(GM-II-8).
A partir dessa, "forma mais rudimentar de  direito pessoal" ,houve uma transformação para "os mais toscos e incipientes complexos sociais", surgindo formas sociais fundadas em associações, havendo uma percepção de que " cada coisa tem seu preço; tudo pode ser pago" e por conseguinte, um primeiro conceito básico de justiça fundados nos ideais de "bondade", "equidade" e "objetividade", deslocando o puro interesse pessoal para uma esfera de se estar em sociedade; havendo uma mudança de  perspectiva, puramente pessoal, para uma em que a  sociedade é  considerada ,onde  os benefícios da vida social constituíram a "dívida" que os  indivíduos  , agora, teriam para com ela. Para Nietzsche, qualquer violação dos pactos feitos não pode ser reduzida apenas a uma transgressão particular, conforme a citação:
    "(...) o criminoso é  sobretudo um "infrator" ,alguém  que quebra a palavra e o contrato com o todo(sociedade), no tocante aos benefícios e comodidades da vida em comum, dos quais ele até então participava."(GM-II-9).
     Quando havia um rompimento do criminoso com o todo social, a sociedade respondia como tivesse diante de uma ameaça, onde os castigos  seriam, justamente, uma defesa e uma reprodução do valor e do poder da comunidade .Nietzsche  constata que o criminoso era considerado  "um devedor que não só não paga os proveitos e adiantamentos que lhe foram concedidos, como inclusive atenta contra o seu credor" (GM-II-9).

DIFERENÇA E HIERARQUIA

A vida tem vários sentidos e caminhos ,um dos mais importantes é perceber que o engrandecimento humano seja executado através de uma crescente tomada de consciência da diferença entre tudo que existe,todavia, havendo consideração pela hierarquia.

EXPERIÊNCIA HUMANA EM REDE

Hodiernamente, no mundo digital, a experiência humana não ocorre sobre o que acontece com a maioria levando em consideração a qualidade de vida, mas sobre o que acontece com cada um de nós, o tempo todo. Em vez de utilizar uma abordagem qualitativa do geral ao particular, faz-se uma abordagem quantitativa utilizando os diversos casos particulares , onde tem havido um grande interesse com o pensamento e com o comportamento da massa, que é observada com objetivos  lucrativos, através de manipulações para o consumo. Diante disso, precisamos prestar mais atenção em nossas relações com o mundo digital, haja vista que nenhum banco de dados poderá ser capaz de nos proporcionar qualidade de vida e nos trazer sabedoria. Todo esse jogo global e digital é um jogo de esperteza que torna as pessoas roboticamente estúpidas, na maioria das vezes.