Temos que ser "humildes",
porque grande mesmo é segundo Nietzsche :"O que nunca foi escrito,
falado ou sequer pensado!”. E Hölderlin ,foi ainda mais enfático quando
escreveu: “Oh, o homem quando sonha é um deus, mas um mendigo quando reflete”. “Dê-me
um pouco mais de Luz", foram umas das últimas palavras de Goethe, também,
um Mestre e um dos espíritos mais iluminados de todos os tempos. Diante disto,
imaginem o quanto de Luz nós precisamos. Nós, meras Criaturas Novas!
O AMOR
O tema sobre o amor sempre inspirou poetas e filósofos de
todas as épocas. "Amar é regozijar-se" escreveu Aristóteles, na Ética
a Eudemo.Podemos afirmar que o amor está relacionado intrinsecamente com a
felicidade. Para Nietzsche, o amor nos faz amar a vida " Amamos a vida não
porque estamos acostumados a viver, mas porque estamos acostumados a
amar"(Frag. Póst.1882). Para Platão, o amor é condição sine qua non da
felicidade."A nossa espécie só poderia ser feliz com uma condição:
realizar as nossas aspirações amorosas"(Banquete).Para P. B. Shelley ,o
amor é "aquela poderosa atração que nos encaminha a tudo aquilo que nós
concebemos, ou temos , ou esperamos além de nós mesmos"(Sobre o amor). De
todas as tentativas de defini-lo, considero a mais bela, a de um poeta do romantismo
alemão, Friedrich von Hardenberg, mais conhecido por Novalis," O amor é a
finalidade última da história universal, o amém do universo"(Fragmentos).
RESGATE DA SENSIBILIDADE
Nossa sensibilidade foi, extremamente, desvalorizada por
nossa cultura racionalista porque ela também é eficaz para encontrar os caminhos e possibilidades
que temos para executar, apesar do jogo caótico e contingencial do cotidiano
que se manifesta no Mundo da Vida. Com a ajuda da Auto-reflexão direcionamos
caminhos inusitados. No êxtase da caminhada, à volta sem "nada" para
o eterno caminhar, nos coloca sempre em movimento em um jogo que nunca para,
através do diálogo, proporcionando uma experiência ímpar, através do mundo, em
uma constante criação de valores novos.
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