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ESCUTE À DISTÂNCIA

Quero me lembrar

a palavra que desejo

lhe dizer

Agora é o tempo

que está porvir

Então, não esqueças

a alegria de viver!

 Não há distância entre nós

A música nos convida aproximação

além de nós, o puro: Rock'n'roll.

O mundo caminha em nós,

além do alcance

E de repente, lembro-me

da palavra amor à distância

Em alguma parte,

ela fala dentro de você,

à distância.

CONFRONTAÇÃO ENTRE O DISCURSO DO MÉTODO E AS MEDITAÇÕES METAFÍSICAS

Nas Meditações Metafísicas, o fundamento da dúvida metódica tomará muito maior  destaque onde  verificar-se-á  a formulação  radicalizada  por intermédio  do Gênio maligno  ou do Deus enganador, ao ponto da dúvida metódica tornasse dúvida cética. Na validade de uma dúvida metódica impelida até esse ponto, a interpretação cartesiana é um pouco discordante. Todavia,  se se pode  reportá-la  à interpretação que demos à formulação do   Discurso  sobre o método, consideramos que seja um procedimento muito valioso. Ao contrário se a dúvida tornasse uma autêntica dúvida positiva  e não apenas  uma negativa Universal, ela necessariamente conduziria ao ceticismo constituindo, portanto , um procedimento sem validez.

Descartes fundiu e confundiu o fato de no gnosiológico  com fato ontológico, modificando o  Cogito e  substituindo-o por uma proposição verdadeira “ eu sou o ato da minha consciência”. Nas meditações metafísicas, ele evitará  repetir esse paralogismo, onde desenvolverá um tratamento à parte para demonstrar a teoria do dualismo entre espírito  e matéria.

De todo modo, o dualismo entre espírito e matéria, Isto é, entre a Res cogitans e a Rés Extensa  é insubstituível não apenas do ponto de vista ontológico onde  alma e corpo, formam uma unidade substancial; como também, do ponto de vista psicológico, pois a alma não conhece diretamente a si mesmo sem o uso  do corpo, que  Descartes   tentou abstrair ao extremo para se livrar de qualquer conhecimento que não seja diretamente do eu pensante para o mundo  físico  através de uma intuição puramente intelectual.

CONSEQUÊNCIAS DA DECADÊNCIA A PARTIR DO SÉCULO XX

Nietzsche anteviu uma grande crise para o  século XX e XXI, " Conheço a minha sina. Um dia, meu nome será ligado à lembrança de algo tremendo -- de uma crise como jamais houve sobre a Terra"(Ecce Homo, Por que sou um destino, §1, p. 109,Cia das Letras).São inúmeras as consequências do declínio, entre as quais podemos citar as principais: Ausência do senso de pecado (falta) levando ao crescimento da irresponsabilidade devido a infantil crença no progresso; afloramento de várias ditaduras devido ao fraco crescimento moral não proporcionado pelo Iluminismo; popularidade dos meios de comunicação de massa com a finalidade de "lavar a mente" dos incautos; o excessivo culto aos esportes que leva ao entusiasmo infantil alienado por competições; surgimento de seitas religiosas nunca antes vistas, levando as pessoas ao fanatismo; etc.etc. Hodiernamente, como nunca, paira um perigo sem paralelos na história, onde cada vez mais formas de repressão sobre a sociedade são utilizadas, com a intenção de fazê-la pensar como "animais de rebanho", suprimindo as diferenças criadoras de novos valores. Enfim, a meta é a restrição progressiva, onde todos nós somos considerados apenas números.

NIETZSCHE E A FELICIDADE

Na concepção de felicidade avaliada por Nietzsche, devemos evitar qualquer ligação que tenha alguma finalidade utilitarista, para ele felicidade é um "sentimento de que a potência cresce, de que um obstáculo é superado" (Anticristo §2) . Felicidade é o compartilhamento da alegria " O que seria tua felicidade se não tivesses aqueles que tu iluminas" (Zaratustra I – Prólogo. Felicidade para ele , também, está ligada tanto a alegria quanto à tristeza , tendo em vista a total adesão à vida com a concepção do Eterno Retorno e do Trágico. 

FORÇAS ATIVAS/POSITIVAS

Com a força do amor, do esquecimento , da alegria e da paz ,poderemos recuperar o tempo perdido, apesar de todas as perdas.

  

ETERNIDADE DO SER

Desejamos a eternidade do Ser

O universo se repetirá eternamente

Sob formas múltiplas.

Chega de Utopias!

Em lugar nenhum,

O falso deus da terra de

ÙTOPÓS

Deverá reinar,

Execrá-lo!

Para dar lugar

A eterna afirmação de nossas vidas.

AUTORIDADE VERSUS AUTORITARISMO

Uma das propostas da filosofia é tentar acabar com todo o autoritarismo porque ele está ligado ,totalmente, ao pensamento dogmático. Autoridade é totalmente o oposto porque a autoridade pode ser contestada ,refletida, criticada, onde não há necessidade de  uma obediência cega, acrítica. A autoridade está relacionada com a potência de agir e, portanto ,pode ser considerada uma atividade livre. O autoritarismo é a obediência pela obediência , onde não há reflexão, debate, pensamento crítico atuante. Vejamos uma citação de Nietzsche da real autoridade da filosofia " - filosofia, tal como até agora entendi e vivi, é a vida voluntária no gelo e nos cumes - a busca de tudo o que é estranho e questionável no existir, de tudo o que a moral até agora baniu. Uma longa experiência ,trazida por tais andanças pelo proibido, ensinou-me a considerar de modo bem diferente do desejável as razões pelas quais até agora se moralizou e se idealizou" e " Aqui não fala um fanático, aqui não se "prega", aqui não se exige crença." (Nietzsche, Ecce Homo ,Prólogo§3).

O MITO INDIVIDUAL – Homenagem a Lacan

Espectro dissociado e alienado,

Vive a ilusão da Unidade.

Percorre a vida obnubilado.

Descentralizado, vive as quimeras

do mito individual.

 

Até que irrompa em seu ser,

a luz da Linguagem.

Estruturada pelos Mathemas...

Perdidos no inefável,

Mundo da dialética metafísica. 

MUITO ALÉM DO LUCRO !

Os que possuem o espírito livre tem um propósito que ultrapassa seus atos, quando agem não buscam o ganho pessoal. Quem age apenas onde há oportunidade para o lucro são pessoas comuns. Os espíritos livres não agem pelo lucro, mas pelo próprio espírito de liberdade que já possuem. Assim , fazem a diferença onde, aparentemente, não há diferença. 

VÃS MUDANÇAS!

Forças da mudança,

Invadiram vigorosamente.

Sobrepujando comportamentos

e crenças

e nosso planeta em sua órbita.


De religiosos a seculares,

De rurais a urbanos,

De industriais a tecnológicos.

Novos modos de vida robóticos

Sacudiram culturas e costumes.


Ascensões e quedas,

Levaram-nos a uma encruzilhada.

Desespero,extinção,aniquilamento.

Fim do futuro?

Parece que nada, realmente,

aprendemos com a história

COMO DEVERIA SER O HOMEM ? UMA IMPOSSIBILIDADE OBJETIVA

Podemos nos perguntar se apenas um conjunto de modos deve ser desejado para todos nós seres humanos. Será que devemos dizer que  uma tal pessoa deve agir , como se todas as outras fossem bastante semelhantes a ela? Vamos ver um texto de Nietzsche onde ele aborda essa  questão:

 "Consideremos  ainda por fim que ingenuidade patética é em geral dizer que o "homem deveria ser de tal modo! “A efetividade nos mostra uma riqueza encantadora de tipos, a exuberância de um jogo e de uma mudança de formas profusos. E um reles serviçal de moralista qualquer diz: “não! O homem deveria ser diferente!"... Ele sabe até mesmo como ele deveria ser, este fanfarrão e este beato, ele pinta um autorretrato na parede e diz " Ecce homo!"( "Eis o homem!")...  Mas mesmo quando o moralista se volta simplesmente para o indivíduo e lhe diz:" Tu deverias ser de tal e de tal modo!", ele não deixa de se tornar risível. O indivíduo, visto pela frente ou por detrás, é um pedaço de destino, uma lei a mais, uma necessidade a mais para tudo o que advém e será."(Nietzsche, Crepúsculo dos Ídolos-Moral como Antinatureza)

O argumento está correto, porque na  efetividade  existe pessoas que levam diferentes formas de vida, têm tipos de personalidades diferentes umas das outras , ocupam papéis sociais diferentes, como também , as qualidades de caráter são muito diferentes; enfim o mundo em sua efetividade é um mundo de diferenças, nada há igual a nada. Nem uma folha é igual a outra, imaginem nós seres humanos ? 

SUTIL MANIPULAÇÃO TELEVISIVA

Na medida  que a programação televisiva vai  se tornando mais realista, a ela é imposta sub-repticiamente um modo que a torna cada vez, paradoxalmente, mais ficcional, nos sugerindo  um tipo de emulação com a própria realidade exterior, misturando  ficção e realidade e desse modo, abrindo caminhos para diversos tipos de escapismos nas mentes dos espectadores.  Consequentemente, há uma despontencialização de nossa visão crítica que nos impossibilita de compreender e participar efetivamente do mundo.

AMANDO À DISTÂNCIA, UM NOVO MODO DE AMAR!

Ela segredou-me que seu

amor veio pra ficar.

Ela sabe , eu confio.


Uma mulher decidida não

tem tempo a perder.

Uma mulher decidida nos completa.

Isso é tudo.


Parece o começo, mas é o meio e

o fim também.

Juntos estamos mudando

a forma de amar.


Vidas seguindo à distância.

Afinal, um pouquinho de ausência

faz bem, muito bem!

 Ela sabe, eu confio. 

DISCURSO SOBRE O MÉTODO DE DESCARTES

Descartes, propõe rejeitar de direito "tudo aquilo que pudesse imaginar a menor dúvida" com a intenção e formular algo que seja, totalmente, concebível como indubitável. Desse modo, rejeita de imediato o conhecimento sensível. No entanto, duvidando de tudo quis propor uma afirmação categórica onde "as mais extravagantes suposições dos cépticos não seriam capazes de abalar", que é a do pensar e existir ao mesmo tempo." (..) como o primeiro princípio da filosofia que procurava". Mesmo não havendo mundo ou corpo algum não poderia "supor que ele não existia" e, que esse existir implica em uma substância cuja essência é o pensar para assim, " poder tomar por regra geral que as coisas que concebemos mui clara e distintamente são todas verdadeiras". Embora afirme quais são as coisas que nós concebemos sem nenhuma dúvida, temos que levar em consideração que o nosso SER não é totalmente perfeito, assim, deve haver, segundo ele "um  SER que fosse de todo perfeito", pois, o "menos perfeito depende totalmente do ser perfeito", em que recebera tudo o que possui e, também,  para ser concebido, tinha que abstrair as coisas sensíveis e elevar o espírito. Ele rejeita o adágio da escolástica que diz: "nada há no intelecto que não tenha estado nos sentidos", propondo a ideia do cogito, a priori de qualquer experiência, pois para ele "nada há no intelecto que não tinha passado pelos sentidos, exceto o intelecto , que já estava a priori.

CONCEITO E OBJETIVO DO MÉTODO DE DESCARTES

1)INTRODUÇÃO: A abordagem sobre o método foi proeminente na modernidade,deacordocomGhiraldelli,P:2010.p.68) "a modernidade se caracterizou por uma preocupação com o método", onde o filósofo e matemático francês, René Descartes ,foi um dos principais iniciadores. No início do século XVII, já havia publicado seu Discurso do Método, alertando para a extrema necessidade de "regras para a condução do espírito", quer dizer, para um pensamento com rigor, seguindo um método . Segundo Laville (1999,p.11) a definição de método de Descartes permanece atual, "válida até os dias de hoje"; Descartes define método como sendo regras, vejamos a citação:

         "Ora, por método entendo as regras  fáceis e corretas graças

           às quais todos os  que as observam com exatidão

          nunca suporiam verdade o que é  falso, e

          chegariam, sem se cansar com esforços

          inúteis, mas aumentando progressivamente sua ciência,

          ao conhecimento verdadeiro de tudo o que podem alcançar" Regra IV

          (Descartes,Obras Escolhidas,2010.p.414)                   

 

2)O MÉTODO CARTESIANO: De acordo com Descartes, é impossível filosofar sem método, tendo em vista que a construção de um conhecimento verdadeiro se faz sempre com método; ele coloca esse aspecto em extrema evidência nas suas obras que tinham como objetivo aperfeiçoar cada vez mais o uso do espírito humano através da razão, as regras do  método que ele propõe são totalmente formais, não se fundando em princípios materiais, tendo como meta delinear, formalmente, o modo como o espírito pensa de uma maneira eficaz, distinguindo o verdadeiro do falso, quer dizer, “jamais supor verdadeiro o que é falso, e chegar ao conhecimento de todas as coisas” (Descartes,Obras Escolhidas,Ed. Perspectiva,2010p.414).

Na regra V da Regulae ele nos diz em que consiste o método,vejamos a citação:

 

     "  Todo o método consiste na ordem e na                       disposição das coisas para as quais é preciso             voltar o olhar do espírito para descobrir                     alguma verdade"(DESCARTES,Obras                      Escolhidas,Ed.Perspectiva, 2010.p.420).

 

Com o uso do método, Descartes rejeita todas as certezas dogmáticas e do senso comum, ele pretende descobrir e fundamentar, um método "para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade

nas ciências" como indica o subtítulo do seu Discurso do Método, para tal, interroga-se primeiramente sobre a diversidade de todas as nossas opiniões ; constatando que elas não podem ser confundidas com a verdade, defendendo que elas devem ser submetidas à razão. Segundo ele, todas as coisas que foram   apreendidas e adquiridas ao longo dos tempos deverão ser submetidas à crítica, quer dizer, ao pensamento reflexivo, que examina os seus pressupostos, através de um método

que proporciona uma direção do pensamento, para somente depois, poder ser objeto de conhecimento verdadeiro, tendo com o objetivo , evitar qualquer juízo parcial. Ele procura fundamentar, através de um método, um modo de apreender a realidade através de conceitos claros e distintos, rejeitando todas as certezas dogmáticas e para tal, usa a dúvida como forma de compreender o mundo, tendo como

objetivo:

        " jamais acolher alguma coisa como                            verdadeira

       que eu não conhecesse evidentemente como             tal; isto é, de evitar cuidadosamente a

          precipitação e a prevenção, e de nada incluir        em meus juízos que não se

         apresentasse tão clara e distintamente ao meu            espírito, que eu não tivesse 

         nenhuma ocasião     de  pô-lo em dúvida."          (DESCARTES,Obrasescolhidas,Ed.Perspectiva,2010,p.75/76).

Esse procedimento é conhecido como "dúvida cartesiana", e tem como finalidade, desconfiar da verdade aparente de todas as coisas , procurando uma forma de não tomar por verdadeiro o que é

falso ,criticando as certezas adquiridas de sua época e assim, se posicionar

contra o princípio da autoridade nas ciências,  de acordo com

(PHILONENKO: s/d.p.76):"O  fato histórico é que Descartes, do mesmo modo que Galileu, revolucionou a ciência, ligando audácia à prudência mais extrema. Não nos enganámos nisso.". Para Descartes, primeiramente, deveremos determinar e classificar aquilo que, para o espírito cognoscente, será elementar e evidente como ponto de partida de qualquer investigação, e não aquilo que , independentemente do espírito , poderá ser subdividido em categorias, como é o caso da lógica aristotélica. "Dizemos,pois,em primeiro lugar, que cada coisa deve ser considerada de modo diferente quando dela falamos relativamente ao nosso conhecimento e quando dela falamos relativamente à sua própria existência"(DESCARTES,Obras Escolhidas,Ed. Perspectiva,2010.p.448).Em seu escrito conhecido por: Objeções e Respostas , Descartes, muitas vezes, menciona que uma investigação científica deve proceder de modo analítico, e não forma sintética, vejamos a

citação:

       "A análise mostra o verdadeiro caminho pelo

         qual uma coisa foi metodicamente descoberta           e revela como os efeitos dependem

         das causas (...) A síntese, ao contrário, por                  um      caminho todo diverso, e como que

    examinando as causas por seus efeitos

demonstra na verdade claramente o que está

  contido em suas conclusões... e ... não ensina o método pelo qual a coisa foi descoberta".(DESCARTES,Obras escolhidas,Ed. Perspectiva 2010.p.235.236).

3)CONCLUSÃO: Para Descartes, a vantagem do método analítico consiste em iniciar as investigações com um rigor matemático, condizente com espírito da época, onde Descartes, tinha como objetivo, estabelecer uma ciência cuja certeza igualasse a da matemática, quer dizer, uma Mathesis Universalis, que substituísse a incerta ciência medieval. Segundo ele, todas as ciências deverão adotar esse método rigoroso e evidente para o espírito, estabelecendo um saber seguro,haja vista que este terá uma base indubitável .Ao contrário do método sintético que, de início parte de pressupostos  que mais tarde poderá se comprovar como duvidoso ou até mesmo como falso. "(...) rejeitamos todos os conhecimentos  apenas prováveis e decidimos  ser preciso dar nosso assentimento apenas àqueles perfeitamente conhecidos e dos  quais não podemos duvidar".(DESCARTES,Obrasescolhidas,Ed.Perspectiva,2010.p.407). Assim , percebemos que como procedimento metodológico ele irá propor a tese de que para estabelecer uma base segura para o saber , deveremos buscar algo que seja percebido metodicamente de forma indubitável e  racional. Será nas Meditações Metafísicas, que ele irá demonstrar esse fundamento considerado como um princípio metodológico indubitável, que será chamada de Cogito; de acordo com:(COTTINGHAM:1995.p.37/38),"o Cogito deverá ser considerado como a primeira e mais segura descoberta de quem filosofa com rigor, sendo o primeiro e mais seguro passo no caminho para o conhecimento verdadeiro de todas as coisas  que o espírito poderá conhecer". A confiança que poderemos encontrar na base de toda essa operação metodológica é a de que a certeza é algo que poderemos gerar por nós mesmos, ao ordenarmos nossos pensamentos de maneira correta, "com clareza e distinção", onde o próprio fato da clareza reflexiva, tende a aprimorar nossa posição com relação a busca de um conhecimento verdadeiro, aumentando progressivamente, o nosso saber.

NOVA REVIRAVOLTA

Vendo o tempo voar,

Meditando no caminho.

Eu sei o porquê

Estou sem você...

Apenas a distância 

nos separa.


Por enquanto faço

mudanças,

Alterações em  nossa

nova morada.

Um novo design.

Uma nova morada.

Para fazer o melhor

que possamos.

Outra reviravolta

Afinal,

Somos inesquecíveis!

PEQUENO ESCLARECIMENTO SOBRE O PENSAMENTO DE NIETZSCHE

A filosofia de Nietzsche é perspectivista porque o conhecimento para ele  é apenas uma interpretação, que tem como fundamento a Vida .Ele sempre usa metáforas , símbolos e outros artifícios linguísticos ; diante disso, nunca segundo ele, podemos fazer o uso de conceitos, haja vista a pretensão de universalidade e delimitação dos conceitos. A sintonia com a Vida representa para ele o modo como devemos filosofar, não separando vida e pensamento, o filósofo para ele é um experimentador. O árido academicismo representa um sintoma de que a vida declinou, quer dizer , colapsou e se separou dela, tornando-se decadente.

SUPERAÇÃO DE VIVÊNCIAS

Vemos e não vemos

Nada é igual ao

que já passou...

Apenas, o Véu do passado,

Reino de Maya!

Aprendamos a ver

Olhos de Vidente

Olhos de Águia!

Transpassando

Quaisquer obstáculos!

Transpondo: limites ,

dogmas e convenções

Vãs ilusões!

Para enfim, encontrar

o Jardim da Liberdade

que habita nossos corações.

Desmistificando ilusões

perdidas em  outras vãs

Vivências superficiais. 

CUIDADO EXISTENCIAL

Cuidar da felicidade

existencial

Cuidando de si.

Regendo nossa existência:

Amando-se.

Para Amar e cuidar dos nossos.

Sempre alerta!

Trazendo no coração

A qualidade no comando das ações.

A seletividade

Sempre presente

Na arte de viver.

ARISTOCRATISMO ESPIRITUAL

Vejamos em poucas palavras o que Nietzsche entende o que é ser um Aristocrata do espírito:

" O que pode ser pago não tem valor nenhum. Eis o credo que eu estampo na cara dos espíritos mercantis."(Nietzsche,Frag. Póstumos,1887-89)