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REGULAMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ENTRE IDEIAS SEGUNDO HUME


Para Hume, as ideias se dão através de três princípios: Semelhança, Contiguidade e Causa e efeito. Através da semelhança as ideias se relacionam entre si, por exemplo, se penso em um quadro, pergunto pelo autor e assim, surgem mais e mais ideias através da imaginação e da memória. A contiguidade refere-se à conjunção constante no qual se encontra os objetos em uma relação espaço temporais. A causalidade surge através da crença entre a relação sucessiva entre os objetos, conjecturando que existe uma conexão necessária entre a causa e o efeito. Para Hume é impossível saber a priori a razão da causalidade, ela é um conhecimento de fato, porque, funda-se na experiência, tendo assim, um caráter contingencial.(Cf. Tratado da natureza humana, p.88-90, UNESP)


HUME E O CONCEITO DE CAUSALIDADE


Para Hume, todo conhecimento humano se dá através de dois tipos de raciocínio: Os dados de fato e a relação entre ideias. A causalidade é um dado de fato, quer dizer, ela não tem seu fundamento na razão, como pensava toda a tradição filosófica, só através da experiência é que iremos saber a seu respeito, portanto, não há uma relação necessária, a priori, universal. A ideia de uma relação necessária surge da conjunção constante dos objetos. (Cf. Tratado da natureza humana, p.116,UNESP).

HUME E O CONHECIMENTO


Para Hume, todo conhecimento começa pelos sentidos com as nossas percepções para então surgirem às impressões, e, por último as ideias. As impressões são as que surgem com mais "força e vividez” (Cf. Tratado da natureza humana, p.31, UNESP). As emoções, as paixões, são também consideradas impressões. Já as ideias são cópias das impressões que ficam armazenadas na memória e, assim, possibilita o conhecimento. Como as ideias vêm depois das impressões elas não podem ser inatas. Para Hume toda a teoria das ideias de Platão fica refutada de modo simples, porque as ideias são meras cópias das nossas impressões.


CRÍTICA DE DAVID HUME A METAFÍSICA


Hume critica a filosofia “abstrusa” porque ela abusa do jargão estéril, na vã tentativa de saber, a priori, as verdades sobre o mundo. Até então, a Metafísica ainda não havia sido posto em questão tão fortemente, porque Hume tenta traçar os limites da razão através do conhecimento da natureza Humana. Para ele, todo conhecimento deriva dos sentidos. Através da mente as percepções ocorrem dando origem a Impressões e Ideias, sendo as Ideias cópias das impressões, o Inatismo morre aqui, porque se as ideias são posteriores as impressões, elas não podem de forma alguma ser inatas. Para Hume, todo conhecimento Humano se dá através de dois tipos de raciocínio. 1)Relações entre ideias, onde há o critério de Necessidade, Universalidade e Aprioridade . 2) Dados de fato: são contingentes, a posteriori e dependem da experiência. O conceito de Causalidade em Hume não se dá através de uma relação entre ideias, ela é um hábito que surge da crença de que os entes do mundo não possui uma relação necessária, mas uma conjunção constante.

RAZÃO ILUMINISTA


A razão para os Iluministas era concebida como sendo, essencialmente, empírica , crítica e analítica ,tendo um uso público para resolver as questões referentes aos dogmas da religião positiva e de todas as superstições que engendram obscuridades, desse modo, a concepção dogmática e escolástica da razão como pretendendo conhecer a priori os objetos, fica logo descartada. Sendo considerada "Luz" ela pretende estender toda a sua amplitude para iluminar a "saída" do Homem de sua menoridade e fazê-lo pensar "por si mesmo,ouse saber,"Sapere aude" como escreveu Kant.

DIFERENÇA , HIERARQUIA, VALORES NOVOS!


A vida tem vários sentidos e caminhos, um dos mais importantes é perceber que o engrandecimento humano seja executado através de uma crescente tomada de consciência da diferença entre tudo que existe, todavia, havendo a devida consideração da educação levando em consideração a moral da hierarquia, quer dizer, “a doutrina da hierarquia dos homens e consequentemente também do sentido de suas ações e valores para essa hierarquia” (Nietzsche, Frag. Póstumos, 1885,35[5]). Como também ,a superação dessa hierarquia enquanto criação ascendente de novos valores “Ao redor dos inventores de valores novos gira o mundo”  (Nietzsche , Zaratustra,p.77,Trad. Mário F. Santos,Ed. Vozes).

DÚVIDAS SOBRE O SURGIMENTO DA NOSSA CIVILIZAÇÃO


Se a cultura humana surgiu na África há cerca de 50 mil anos com a formação do gênero humano, expandindo-se depois para a Ásia e a Europa como foi exposto, há pouco tempo, em uma pesquisa de antropólogos e paleontólogos a partir da descoberta de fósseis, como também ,de vários instrumentos rústicos, pinturas em cavernas, etc. Obviamente, surgem dúvidas acerca do surgimento de nossa civilização, ao contrário do que nossa história tradicional mostra, com o despertar da cultura, que indicava a Europa e o Oriente como sendo o berço das primeiras expressões artísticas. Assim, a veracidade de toda nossa história cultural torna-se um problema, abrindo caminhos novos para mais investigações!

NIETZSCHE E O DEVER


Nas três dissertações da Genealogia da Moral, Nietzsche executou uma crítica genealógica da oposição “bem/mal, bom/ruim", “da culpa e dá má consciência”, na segunda e na terceira, dosideais ascéticos”, faltando uma genealogia de um conceito muito importante da ética moderna, o conceito de dever, que apenas nos fragmentos póstumos foi colocado, segundo a citação:
O problema "tu deves”: uma inclinação, que não sabe se fundamentar, de modo semelhante ao que acontece com o impulso sexual, não deve cair sob a condenação dos impulsos; ao contrário, ela deve ser seu medidor de valor e seu juiz! "(F.P.1885-1887, p.232, Forense, 2013).
Seguindo o fio condutor de seu mestre Schopenhauer, que já havia criticado o conceito de dever em Kant em seu livro "Sobre o fundamento da moral", Nietzsche ratifica sua crítica, identificando a origem teológica e o desmascara igualando-o ao Decálogo, porque o conceito de dever em Kant não é livremente executado, quer dizer, ele é heterônomo, disfarçado por ele em autonomia da vontade. Para Nietzsche o "tu deves" deve ser criado a partir de nós mesmos, para assim fazermos o nosso destino.

PESSIMISMO DIONSÍACO (GAIA CIÊNCIA-AFORISMO §370


O filósofo e genealogista Nietzsche percebe no pessimismo filosófico do séc. XIX uma forma superior de pensar e vislumbra que toda arte e filosofia esteve ligadas ao Romantismo, quer dizer “a remédios e auxílio ao serviço da vida em crescimento e em luta" supondo sempre "sofrimento e sofredores" fazendo-se mister saber se foi "a carência ou abundância" que criaram os valores estéticos, como também, saber se esses valores desejam "eternizar, fixar," ou preferem o "desejo de destruição, de mudança, do novo, de futuro, de vir a ser" que se contrapõem entre si e gera problemas de avaliação, haja vista sua ambiguidade.Tanto na vontade de eternizar, quanto na vontade de destruir, Nietzsche baliza a possibilidade de ambas serem sinônimos de fraqueza ou de força, pois, sutilmente há o desejo de destruição que quer se vingar da existência tanto no modo de destruir como no modo de eternizar, tal é o caso da filosofia pessimista romântica de Schopenhauer que lança sobre o mundo um olhar onde vê apenas sofrimento, devido à força sobrepujante da vontade má e cega que reina acima de todas as coisas.Em contraposição ao Romantismo e ao pessimismo da fraqueza que apenas destrói, Nietzsche propõe uma nova visão de avaliar, valorar e transmutar, através da aceitação da condição trágica do mundo, através do “pessimismo da força ou pessimismo dionisíaco” que é um niilismo ativo, porque observa que a vida é tortuosa, mas apesar disso afirma-a, através do Amor Fati [Amor ao destino], concebendo o ser do devir, como uma eterna criação inocente, que ele chama de "inocência do devir", na tentativa de redimir todo sentimento de culpa, propagado pelo cristianismo; havendo ,também, a necessidade que “os pesos de todas as coisas precisam ser novamente determinados” (Cf. Gaia Ciência,§269).

CAUTELA COM AS TEORIAS CIENTÍFICAS


Devemos nos alertar para o fato de que no pensamento científico, a existência de novos casos podem ser superiores a teoria, no sentido desses novos casos poderem torná-la falsa. Como já sabemos, uma teoria científica é sempre formada a partir de hipóteses que são testáveis e falseáveis, quer dizer, existe sempre a possibilidade de aparecer novos fenômenos que poderão refutar as hipóteses que eram até então validas universalmente.

O EFETIVO DESAPEGAR


Muito se fala sobre desapegarmos do passado, todavia, devemos ter em mente que o tempo presente está em constante fluxo e, portanto, devemos também desapegar do presente. Ainda mais, desapegarmos: do presente, do passado,e, também, não fazer muitos projetos para o futuro, para nos tornar um "espírito livre"! Assim, poderemos voar alto no instante que é o único tempo que existe efetivamente.

VALORES DE REBANHO - MORAL SERVIL


Podemos afirmar que o cultivo exacerbado a valores como: Consumismo, Fanatismo Religioso, Culto narcísico à beleza física, Individualismo extremado, Idolatria a artistas de TV, Jogadores de futebol, etc., enfim, a todos os valores que desembocam para a formação de uma Cultura de Massa que conduzem os seres humanos não acordados, não alertas, para as armadilhas da devassa mídia utilitária que está por trás desses valores, a dizerem sim sem questionar e assim, aderir passivamente a eles. Há muito tempo Nietzsche nos mostrou essa aceitação passiva com muito bom humor no seu livro: Assim, falava Zaratustra, onde em alemão a palavra "sim" se diz "ya" que é igual ao som emitido pelo animal burro, fazendo uma analogia com aqueles que aceitam esses valores de modo servil. Na política atual estão chamando de burros todos aqueles que aceitam todo esse jogo sujo de poder. Vamos dizer um NÃO do Leão para podermos sair dessa situação, e com um outro sim, o da Criança que incorpora o não do Leão, criando um sim ativo, isto é, um sim que visa à transformação desses valores estabelecidos em direção à criação de novos valores.

SABEDORIA ORIENTAL E SOFRIMENTO


Atualmente, todos nós sabemos da importância do legado da sabedoria oriental, aonde os grandes sábios chegaram à conclusão que em vez de tentarmos fugir do sofrimento, é melhor diagnostica-lo. Para tal, eles enumeraram alguns motivos principais que se relacionam com o sofrimento e a infelicidade causada por ele, tais como: A nossa excessiva identificação com o Ego, o foco mental na permanência em mundo que é impermanente, o medo excessivo da morte, o não procurar se conhecer, a alienação mental induzida pelos modismos de nossa sociedade onde prevalece uma cultura de massa, etc.


AMOR LUCÍFLUO


Amar, amar de verdade.

Incondicionalmente!

Movimento espontâneo

ao encontro da Beleza.

Na mútua compreensão,

Desejo do Belo!

Só amamos se conhecemos.

A experiência do amor é Luz.

Visão mística!

União...

Dilatação da Luz.

Plenitude!

DECADÊNCIA DA HISTÓRIA


Podemos afirmar que Nietzsche detecta que houve uma sucessão de civilizações que surgem, desenvolvem-se e depois entram em declínio , segundo ele , "há um movimento universal para a decadência". Ele analisou que na Grécia Antiga, a moral pré-platônica foi destruída pela moral socrática, no entanto, o maior inimigo do ideal aristocrático foi, posteriormente, a moral judaico-cristã, devido a universalização dos valores. O declínio continua na modernidade até hoje. Um sintoma desse declínio é o da cultura universitária porque confunde cultura com ciência. A ciência é segundo ele um instrumento de investigação, como técnica de laboratório, com indiferença diante dos grandes problemas essenciais para haver uma vida ascendente.

AS TRÊS METAMORFOSES - TRÊS TRANSFORMAÇÕES INTRINSECAMENTE LIGADAS


Apesar de sermos dotados de espírito de Camelo, carregando o fardo do conhecimento imposto através do "Tu deves", já existe um impulso de superação inerente e de transformação para o "Eu Quero" através do símbolo do Leão. Todavia, ainda não há a liberdade da vontade criativa porque ainda falta um principal movimento impulsionador que nos conduz para a essência de nossa liberdade que é executada pela inocência da criança que existe em todos nós, e representa a espontaneidade da vida, segundo Nietzsche: “Inocência é a criança, o esquecimento, novo começar, jogo, roda que gira sobre si mesma, primeiro movimento, santa afirmação”. (Nietzsche,Zaratustra,p.42,Ed.Vozes).Onde podemos concluir que somos ao mesmo tempo: Camelos, Leões e Crianças em um eterno movimento, carregando, superando e criando novos valores.

O PENSAMENTO SUPREMO


Todos nós sabemos que os melhores países do mundo são os que valorizam a Educação, como exemplo podemos citar: Finlândia, Japão, Alemanha, Suécia, Austrália, Noruega, como sendo os de maior nível. Já no século XIX, Nietzsche já entrevia esse fator, onde para ele a Educação seria o valor supremo não apenas de uma nação, mas do mundo: “Algum dia, não haverá mais nenhum pensamento senão apenas o da Educação” (Nietzsche, Frag. Post. 1875,5(22)).


LIBERTAÇÃO INTERIOR



Libertem suas mentes para 
os segredos de vossas almas,
Transcendendo equívocos, superando obstáculos.
Voando alto novamente!
O autoconhecimento nos conduz
A efetivação dessa libertação 
Fazendo-nos agir no tempo oportuno (Kairós).

RAZÃO DINÂMICA


A Contemporaneidade chegou à conclusão que o conceito de Razão não é imutável, intemporal e a-histórico, quer dizer, seu conceito evolui com o passar do tempo, sendo influenciada pelas concepções histórico-culturais. Também chegou a conclusão que existem vários tipos de Razão, como por exemplo: Razão instrumental, Razão crítica, Razão comunicativa, Razão intencional, etc..

HEGEL E O PROBLEMA DO SUJEITO COGNOSCENTE


Para Hegel, os inatistas e empiristas se enganaram por excesso de objetivismo, quer dizer, por julgarem que o conhecimento racional dependeria inteiramente dos objetos do conhecimento. Kant, também, enganou-se por excesso de subjetivismo, quer dizer, por acreditar que o conhecimento racional dependeria exclusivamente do sujeito do conhecimento, das estruturas da sensibilidade e do entendimento, onde houve desta forma, uma separação entre sujeito e objeto, e por consequência entre saber e verdade.

O EGOÍSMO DOS TIPOS NOBRES


A teoria sobre o egoísmo natural, colocada como um modelo absoluto para todas as pessoas do mundo, com a finalidade de evitar que o interesse de uma pessoa pudesse sobrepujar o da outra; constatamos que fica difícil solucionar esse problema. Nietzsche tenta solucioná-lo através do valor natural do egoísmo fundado na distinção de tipos ascendentes de indivíduos e de tipos decadentes. Desse modo, ele não considera a universalidade e sim, as individualidades criadoras.

 “O egoísmo vale tanto quanto vale fisiologicamente aquele que o tem: pode valer muito, e pode carecer de valor e ser desprezível. Cada indivíduo pode ser examinado para ver se representa a linha ascendente ou a linha descendente da vida" (Nietzsche, Crepúsculo do Ídolos, §33, p. 81, Cia das letras).

 “Para os indivíduos ascendentes “seu valor é efetivamente extraordinário” devido à consideração que esses tipos de indivíduos têm para com a vida como um todo” em função da totalidade da vida, que com ele dá um passo adiante “(Id. ibidem).

 Por outro lado, os indivíduos decadentes, vis, reles, plebeus têm um tipo de egoísmo doentio devido as suas ações ser de “utilidade estreita e mesquinha” eles representam segundo Nietzsche “o desenvolvimento para baixo, o declínio, a crônica degeneração e adoecimento, tem pouco valor”. (Id, ibidem). A defesa de Nietzsche está a favor do egoísmo dos tipos nobres por quê:

"grandeza da alma, envolve independência; mas sem grandeza espiritual, a grandeza de alma não é permitida; senão esta promove a sandice, até mesmo pelo querer beneficiar, como pelo seu exercer a “justiça”. Os espíritos menores têm de obedecer - portanto, não podem ter grandeza. "(Nietzsche, Vontade de Poder, §984, p. 479. Ed. Contraponto).
Hodiernamente, vivemos em uma época em que , infelizmente, o egoísmo dos "Vis ,reles,utilitários" predomina no Mundo da Vida.


O ESPÍRITO DAS IDADES


Já é sabido que idade cronológica não diz muito com relação ao espírito de nossa idade. Voltaire disse que: "Quem não tem o espírito de sua idade tem todo o mal de sua idade”. Em apenas uma frase ele consegui sintetizar muita sabedoria. Não raras vezes, muitas pessoas agem a maioria do tempo como crianças, adolescentes, etc. Podemos ressaltar que é normal agir às vezes como criança ou adolescente. A grande sacada de Voltaire foi que devermos ter o espírito de nossa idade como sinal de maturidade, para tomarmos posse de nossas vidas.

A FORÇA DO AMOR


Para o filósofo e místico Empédocles, o Universo é o nosso eterno provedor através da força conciliadora do Amor primordial. Segundo ele, através da lei da atração universal, os seres semelhantes se atraem: "semelhante atrai semelhante", sendo o Amor a mais poderosa força positiva que tende a unir o semelhante ao semelhante e gerar cada vez mais afinidade entre os seres que se amam.

CIVILIZAÇÃO E CULTURA


A palavra civilização supõe uma relação exclusiva entre civis, contendo uma ideia de "avanço", de uma sedimentação dos valores do que numa cultura. Desse modo, podemos falar de uma cultura Pop, não sendo possível conceber uma civilização Pop. A civilização é o vir a ser da cultura, a cultura é apenas virtualmente civilização, havendo, portanto a necessidade de uma "forma”, todavia, não podemos usar nenhum critério sob a pena de cairmos em exclusão, etnocentrismo, etc. Assim, ser civilizado implica em superar essas aporias e, hodiernamente, implica mais e mais, no respeito e cuidado com a Natureza.

NIETZSCHE E A POLÍTICA


Os ignorantes costumam desprezar o que não pode, pelo menos, ser um pouco compreendido. O fato de que o pensamento de Nietzsche foi desprezado,todos nós já sabemos.Nietzsche,não elaborou sistematicamente uma teoria política, todavia, não deixou de refletir sobre os tópicos principais da filosofia política. Em sua concepção, política, moral e religião estão inerentemente ligadas, sendo tomadas como objeto de sua crítica aos valores estabelecidos. A "grande política" é mais uma proposta dele para superar o niilismo passivo da democracia hodierna que nega uma participação efetiva do cidadão, como já ocorreu na Grécia Ática. A democracia moderna é para ele uma "mediocracia”, ou seja, o governo dos medíocres, nivelando por baixo a sociedade para se manter no poder. Com a "grande política" ele postula uma "classe" de elite de “filósofos-legisladores”, que irão transmutar os valores estabelecidos pela "moral de animal de rebanho" colocando a Cultura em um patamar superior ao da Política, quer dizer, a Política deverá servir a uma Cultura elevada. Não será necessário destruir totalmente a democracia, será preciso reformulá-la, ou seja, “não igualar o desigual", nem nivelar por baixo a sociedade como faz a democracia moderna. Em qualquer organização social, o estabelecimento das hierarquias é um fato inquestionável e inevitável. Ele pretende acabar com a farsa, da igualdade de todos os homens; nada há igual a nada, a ideia de igualdade é, paradoxalmente, uma invenção das classes dominantes para manter poder sobre as dominadas, nivelando a sociedade por baixo.

O QUE É FILOSOFIA?


Filosofia é uma atividade crítica diante do real. Ela "começou" com o distanciamento acerca das verdades estabelecidas e com o questionamento sobre como surgiu o mundo, ou seja, qual seria o elemento primordial, qual o princípio (Arché) do mundo? Através do estranhamento em relação às coisas do mundo, quando não mais tomamos as coisas como certas, de uma maneira fixa, houve uma crescente interrogação sobre o que são as coisas, às ideias, etc. A Filosofia "começa" quando nos damos conta de nossa ignorância com relação a nossas indagações acerca das coisas, explorando novos horizontes, ampliando e nos convidando a múltiplas perspectivas. Quando encontramos as respostas, a filosofia torna-se Ciência. A Ciência aborda o que já conhecemos, e o modo pelo qual conhecemos as coisas, nela a evolução dos conhecimentos substitui as ideias antigas por novos progressos. A diferença entre Filosofia e Ciência é, justamente, que a Filosofia fundamenta e cria problemas, sugere caminhos e ideias sobre o que foi estabelecido como "verdade", pois, com o passar do tempo sempre aparecem novos questionamentos. Assim, a Filosofia, como escreveu H.G. Gadamer: "nunca morrerá".

A RELIGIOSIDADE CÓSMICA EXISTÊNCIAL DE NIETZSCHE


Esse importante aforismo de Nietzsche mostra sua religiosidade cósmica através da total adesão ao real.

ETERNIDADE - Não é de maneira alguma a questão primeira saber se estamos satisfeitos conosco, porém se estamos de um modo geral satisfeitos com alguma coisa. Caso dissermos sim a um único instante, então diremos sim não só a nós mesmos, mas a toda existência. Pois nada está aí para si, nem em nós mesmos e nem nas coisas: e se apenas uma única vez a nossa alma vibrou e ressoou de alegria como uma nota musical, então todas as eternidades foram necessárias para condicionar esse único evento - E, nesse único instante do nosso dizer sim, toda eternidade foi aprovada, redimida, justificada, confirmada e reafirmada.(Nietzsche, Frag. Póstumos 1885-1887).

OREMOS E VIGIEMOS! VAMOS PERMANECER ALERTAS!


A NWO  tem como uma de suas estratégias de dominação, fazer com que nós percamos tempo, colocando cada vez mais coisas para distrair a mente da grande maioria das pessoas que estão "incautas e anestesiadas" pelo Gramscismo. Instagram, Facebook, Whatsapp, etc. são algumas das ferramentas usadas. OBJETIVO: TRAZER CADA VEZ MAIS ALIENAÇÃO A NÍVEL GLOBAL,PARA MANTER AS PESSOAS NA MATRIX!!! Todavia, esses mesmos instrumentos podem ser usados para fins totalmente opostos a essa tentativa vil de dominação, basta saber usá-los para fins que visam acordar as pessoas para uma consciência global planetária, quer dizer, com uma consciência crítica acerca dos problemas que afetam negativamente o mundo da vida.

NIETZSCHE E A FELICIDADE


Na concepção de felicidade avaliada por Nietzsche, devemos evitar qualquer ligação que tenha alguma finalidade utilitarista, para ele felicidade é um "sentimento de que a potência cresce, de que um obstáculo é superado" (AC§2). Felicidade é o compartilhamento da alegria “O que seria tua felicidade se não tivesses aqueles que tu iluminas" (Zaratustra I - Prólogo). Felicidade para ele , também, está ligada tanto a alegria quanto à tristeza , tendo em vista a total adesão à vida com a concepção do Eterno Retorno e do Trágico.

NIETZSCHE E OS GREGOS - UMA OUTRA VISÃO


Tanto na Origem da Tragédia quanto na Filosofia na era trágica dos gregos, ele nos legou uma nova e original visão da cultura grega, onde não valorizava a Grécia clássica, e o faz diferentemente de toda a tradição, valorizando a cultura pré-platônica. Para ele, o grande merecimento dessa cultura foi ter dado ênfase em uma sabedoria trágica, cujo conceito ele contrapõe aos caducos conceitos da sabedoria altamente teórica tradicional. Para tal, a cultura trágica era dotada de um espírito dionisíaco que afirmava o devir contraditório da Vida, a reabilitação do sensível, da intuição, dos sentidos e do corpo, a rejeição da mentira do ideal transcendente, quer dizer, a renúncia ao ser em nome do vir-a-ser.

CONFUSÃO E OPOSIÇÃO BANAL


Os meios de comunicação de nossa sociedade através do excesso de informações foi invadida pela suspeita que gerou uma "paranoia", impossibilitando uma compreensão eficaz do que, realmente, está acontecendo. Atualmente, temos teorias para tudo e respostas banais que aparentemente respondem a essas teorias. A confusão e a oposição banal continuam obnubilando mentes incautas. Guardemo-nos, disso!

SUPERAÇÃO DE VIVÊNCIAS


Vemos e não vemos.

Nada é igual ao

que já passou...

Apenas, o Véu do mesmo.

Reino de Maya!



Aprendamos a ver!

Olhos de Vidente,

Olhos de Águia!

Transpassando

Quaisquer obstáculos!

Transpondo: limites,

dogmas e convenções

Vãs ilusões!



Para enfim, encontrar

o Jardim da Liberdade

que habita nossos corações.

Desmistificando ilusões

perdidas em outras vãs

Vivências.

HUMANISMO MENDAZ


Para Nietzsche, o Humanismo Iluminista foi um humanismo mendaz e não transformou o Homem com autonomia e maioridade de pensamento como pretendia, portanto, não houve uma elevação moral do ser humano. O que houve como consequência foi o apequenamento do ser humano com a ideia utilitária de "felicidade para o maior número", tornando-os animais domésticos, úteis, massificados, tribalizados, "bichos-anões de direitos e deveres iguais", regozijando-se com a própria mediocridade, havendo como consequência imediata o nivelamento por baixo da sociedade e como consequência o enfraquecimento civilização. Apesar de todos os progressos alcançados no campo da medicina, da biologia, da genética, etc., ter o poder de conseguir a elevação do "tipo homem”; o que houve realmente foi a habilitação da produção através da tecnologia de cunho industrial, um solo fértil para os "últimos homens" representados pelos que agem visando a "utilidade estreita e mesquinha", ou seja, os avarentos de todos os tipos. Afinal, o nojo de Zaratustra é justamente saber que eles podem se eternizar no poder, (fato que acontece globalmente hoje), caso não sejam instituídas “novas tábuas de valores” e a consequente: “ transvaloração de todos os valores”.

NUNCA É TARDE DEMAIS PARA A FILOSOFIA



Vejamos um trecho de uma carta de Epicuro, onde ele recomenda o exercício da filosofia como sendo fundamental para a nossa saúde.

Nenhum jovem deve demorar a filosofar, e nenhum velho deve parar de filosofar, pois nunca é cedo demais nem tarde demais para a saúde da alma. Guarda na memória, noite e dia, essa doutrina e seus preceitos (...) e nada te turbará, na vigília ou no sono, mas andarás como um deus entre os homens: não aparenta ser mortal aquele que vive entre bens imortais”.


Epicuro, Carta a Meneceu.

CONSCIÊNCIA GLOBAL PLANETÁRIA - SURGIMENTO E ASCENÇÃO


Podemos conceituar consciência planetária como sendo um sentimento que conduz ao conhecimento vital da interdependência e da unidade essencial da humanidade, como também, a adoção consciente da ética e de seus comportamentos que implicam em um imperativo básico da sobrevivência e aprimoramento da vida humana na Terra. Um indivíduo dotado de consciência planetária reconhece o seu papel no processo evolutivo e age responsavelmente à luz desta percepção, essa orientação que visa melhorar as condições da vida tem de começar a partir de cada um de nós; somente então, é que poderemos ser responsáveis e agentes eficazes na mudança e transformação da nossa sociedade como um todo. A mudança deverá ocorrer a nível individual com a tomada crescente da consciência global planetária e se expandir progressivamente e ascendentemente. Do particular ao global.

ACORDANDO PARA DIFERENÇA DENTRO DA MULTIPLICIDADE


Vamos acordar! Acordar para ver as coisas de modo diversificado, múltiplo, onde a diferença exerça uma força que transvalore e vá além do que está sendo percebido! Todas as coisas estão cobertas pelo "Véu de Maya", quer dizer, as coisas são de certo modo máscaras. As religiões ortodoxas são máscaras, o grande problema é que a grande maioria das pessoas não quer ou não pode perceber esse aspecto e ficam presas na ortodoxia, deixando ,assim, de adquirir uma nova maneira de pensar, não somente referente aos dogmas impostos pelas diversas religiões, como também,a todas as outras coisas que visam dominar o pensamento humano, impondo limites, regras, etc.

SABEDORIA TRÁGICA VERSUS SABEDORIA TEÓRICA


Para Nietzsche foi a incompreensão da tragédia grega antes de Eurípides que levou Sócrates a desprezá-la: “Também Eurípedes foi, em certo sentido, apenas máscara: a divindade, que falava por sua boca, não era Dionísio, tampouco Apolo, porém um demônio recentíssimo nascimento, chamado Sócrates” (NT-12-p. 79 Cia das Letras) e de propor um saber racional e teórico como superior a sabedoria trágica” basta reconhecer nele o tipo de uma forma de existência antes dele inaudita, o tipo de homem teórico" (NT-15.p.92 Idem) onde o homem teórico seria o oposto do homem trágico, Sócrates seria dessa forma o idealizador do conhecimento racional tendo como apoio uma hipervalorizarão do saber consciente em detrimento do saber trágico. Desta forma vemos que foi Sócrates que fez com que todo conhecimento trágico fosse, cada vez mais, perdendo espaço para um saber puramente racional onde “tudo deve ser inteligível para ser Belo” (...) “Só o sabedor é virtuoso” (NT-12.p.81, Idem). É bem sabido que na ótica de Nietzsche, a primazia de um saber teórico em detrimento de um saber trágico é um agente de adoecimento e decadência porque para ele o Saber trágico corresponde à verdadeira natureza do mundo que se mostrava nas tragédias através de Apolo e Dionísio, chamado de “impulsos artísticos da natureza” onde “nesse emparelhamento tanto a obra de arte dionisíaca quanto a apolínea geraram a tragédia ática “(NT-1.p.27, Idem). Para Nietzsche, os gregos da época trágica sabiam da condição horrenda da existência e criaram a tragédia como forma de aceitação, aprendizado e justificação dá a vida por ela mesma sem recorrer a nenhuma transcendência: “a tragédia precisamente é a prova de que os gregos não foram pessimistas” (EH-p. 61, Cia das Letras). A tragédia ática, é segundo Nietzsche um modo de dizer sim à Vida, uma aceitação da vida e coragem diante do destino e uma exaltação os valores vitais. Em contraposição a sabedoria após Sócrates onde houve uma hiper-valorização da razão como princípio constitutivo do ser, ou melhor, dizendo da identidade intrínseca entre a racionalidade e realidade. Portanto, a sabedoria trágica que se manifesta no dizer sim à vida mesmo nos seus mais estranhos e mais duros problemas tem um valor maior do que o saber teórico conceitual, porque se enraíza na verdade profunda do homem.

SENTIDO E ESTILO


Devemos criar um estilo à medida que vamos vivendo as nossas vidas, dando sentido e interpretando nossos atos diretamente com a vida que levamos sempre em sentindo ascendente, apesar dos erros que cometemos.

ETERNO RETORNO HERACLÍTICO


Obscurecido pela perfídia do mundo...

As lágrimas de Heráclito,

Ardem no fogo.



Através do Eterno Retorno,

O Logos proclama o Ser.

Afirmando a autêntica existência

Esquecida pela divisão do mundo.



A lareira está acesa.

O Fogo contempla a noite.

Os deuses estão presentes.

Estranha proporção dos contrários.



Desordenadas...

As lágrimas acabam em cinzas.

Fênix ressurge!

Anelando o Eterno Retorno.

VIL UTILITARISMO PARA FINS DE MERCADO


Infelizmente, grande parte da Filosofia contemporânea está presa à política, limitada a uma aparência erudita, através de uma linguagem truncada por um árido academicismo, servindo a governos, igrejas, partidos, modas, enfim, servindo a instituições para fins de mercado e para uma cultura de massa.

A BIOTIPOLOGIA PSICOLÓGICA DE NIETZSCHE


De acordo com Nietzsche, a doença é mais instrutiva do que a saúde, porque a doença nos permite apreender afinidades profundas entre nossos estados biológicos e nossos juízos de valor. O corpo sadio e o corpo doente podem ser vistos como a base de uma tábua de valores que expressam uma vida ascendente ou uma vida decadente. Neste sentido, ele se proclama como axiólogo, quer dizer, como um "médico da civilização" que faz a crítica dos valores. Fazendo seu diagnóstico a partir de um critério biológico( A vida), ele criou uma tipologia: o tipo decadente que se identifica com aqueles que professam os valores judaico-cristãos, porque o cristianismo, tomado como paradigma, foi uma ética da valorização do utilitarismo e portanto, do nivelamento por baixo da sociedade, do tipo medíocre ou do homem massa, que é cegamente otimista, acredita na felicidade e no mesquinho bem estar e segurança, correspondendo ao homem do rebanho , da mentalidade igualitária e exageradamente pacifista. O tipo aristocrático é o "solitário", "aquele que sabe ser diferente da massa"(Cf. ABM§257), cujas virtudes procedem de uma "força plástica" criadora que ele denominou: "Vontade de Potência",(Cf. Seg. Intempestiva). A tipologia feita por Nietzsche remete para a distinção entre dois tipos básicos de moral:a "moral dos senhores" e a "moral dos escravos" cuja coexistência sempre deverá existir, porque a exclusão da diferença entre esses dois tipos implica no declínio, na decadência da vida. (Cf. ABM§257). 

UMA DEFINIÇÃO CLARA DOS NIHILISTAS PASSIVOS


Eis os meus inimigos: os que pretendem refazer tudo e NÃO reconstruírem-se a si mesmos. Eles dizem:" Nada disso tem valor "... E recusam-se a criar valores” (NIETZSCHE, Frag. Póstumos. VOL. III, p.85, Ed. Rés)

CRIAÇÃO E SENTIDO


Considerando que a nossa existência é um enigma insolúvel, a criação e determinação do sentido para as nossas vidas deverá, necessariamente, ser executada através da constante criação de projetos que sempre se renovarão ao longo de nossas vidas. Devemos permanecer na criação e determinação com atitude positiva, através de uma postura niilista ativa, quer dizer, um niilismo que destrói para criar e que também pode ser caracterizado por uma “nova espécie de luz, de felicidade, alívio, contentamento, encorajamento, aurora” (Cf. Gaia Ciência §343).

TRAMA OCULTA DO NOSSO ANIQUILAMENTO


O pior de tudo é que a grande maioria da população mundial está, totalmente, anestesiada pelo Gramscismo e nem se dá conta de sua própria condição de idiotas úteis que são. Continuem obedecendo cegamente ao jogo sujo de poder da N.O.S. enquanto, privativamente e gradualmente tramam nosso aniquilamento!

AUTORIDADE VERSUS AUTORITARISMO


Uma das propostas da filosofia é tentar acabar com todo o autoritarismo porque ele está ligado, totalmente, ao pensamento dogmático. Autoridade é totalmente o oposto porque a autoridade pode ser contestada, refletida, criticada, onde não há necessidade de uma obediência cega, acrítica. A autoridade está relacionada com a potência de agir e, portanto, pode ser considerada uma atividade livre. O autoritarismo é a obediência pela obediência, onde não há reflexão, debate, pensamento crítico atuante. Vejamos uma citação de Nietzsche da real autoridade da filosofia “- filosofia, tal como até agora entendi e vivi, é a vida voluntária no gelo e nos cumes - a busca de tudo o que é estranho e questionável no existir, de tudo o que a moral até agora baniu... Uma longa experiência, trazida por tais andanças pelo proibido, ensinou-me a considerar de modo bem diferente do desejável as razões pelas quais até agora se moralizou e se idealizou" e” Aqui não fala um fanático, aqui não se "prega", aqui não se exige crença" (Nietzsche, Ecce Homo, Prólogo§3-4).

PLEBE DOURADA PLEONÉXICA


Quem não está triste depois de tomar conhecimento da falta de generosidade, honestidade, amor e outras virtudes que podem libertar a "vontade da terra" da ganância desmesurada, da arrogância do controle da natureza, da loucura pelo Poder que coloca em risco o destino de vários países e de suas necessidades? Estamos   indignados em saber que nosso futuro está acorrentado dentro dos corações da avareza da "plebe dourada" que se considera dona do mundo.

O VÉU TELEVISIVO / MIDIÁTICO


Em seu ensaio "Sobre a televisão”, o filósofo e sociólogo: Pierre de Bourdieu desvelou os mecanismos televisivos, mostrando as estruturas manipuladoras que convidam os telespectadores a uma "dramatização" dos fatos ocorridos, tirando-os o senso crítico, levando-os a um pensamento rápido, acrítico e manipulado. A televisão, concluiu ele: ao mostrar, oculta, esconde. Mostra as banalidades e as contingências, escondendo as nossas necessidades mais urgentes. Podemos acrescentar que ,atualmente,  essas manipulações ocorrem com a mídia em geral.