Para Nietzsche, o Humanismo
Iluminista foi um humanismo mendaz e não transformou o Homem com autonomia e
maioridade de pensamento como pretendia, portanto, não houve uma elevação moral
do ser humano. O que houve como consequência foi o apequenamento do ser humano
com a ideia utilitária de "felicidade
para o maior número", tornando-os animais domésticos, úteis, massificados,
tribalizados, "bichos-anões de direitos e deveres iguais",
regozijando-se com a própria mediocridade, havendo como consequência imediata o
nivelamento por baixo da sociedade e como consequência o enfraquecimento
civilização. Apesar de todos os progressos alcançados no campo da medicina, da biologia,
da genética, etc., ter o poder de conseguir a elevação do "tipo homem”; o que houve realmente foi a
habilitação da produção através da tecnologia de cunho industrial, um solo
fértil para os "últimos homens"
representados pelos que agem visando a "utilidade estreita e
mesquinha", ou seja, os avarentos de todos os tipos. Afinal, o nojo de
Zaratustra é justamente saber que eles podem se eternizar no poder, (fato que
acontece globalmente hoje), caso não sejam instituídas “novas tábuas de valores” e a consequente: “ transvaloração de todos
os valores”.
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