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PARADOXO SOCIAL


Quanto mais enfraquecida se torna uma sociedade, tanto maior será o número de leis. Quanto mais coesa e forte, menor será o número de leis para regê-la.

NIETZSCHE E A RACIONALIDADE

Qualquer hipótese de uma autonomia da Razão é para Nietzsche, uma ilusão. A concepção tradicional, usada pela racionalidade, através do  conceito de consciência, do cogito ou do eu-penso é uma manifestação superficial e algo de secundário. Nietzsche segue o fio condutor de Leibniz, afirmando: “a consciência é tão-só um accidens (acidente) da representação, não o seu atributo necessário e essencial; que, portanto, isso que denominamos consciência constitui apenas um estado de nosso mundo espiritual e psíquico e de modo algum ele próprio” (Gaia Ciência-357). As nossas representações, feitas através do pensamento consciente, são manifestações de uma raiz mais profunda de forças denominada por ele de "Vontade de Potência", ficando impossível de delimitar as fronteiras da consciência, não sendo, portanto, atributos do ser que pensa, são atributos das forças que agem à  revelia do nosso querer consciente, atuando através de suas "razões" inconscientes de maneira necessária.

LEMBREMOS SEMPRE!


Que sempre nos
 lembremos!
O ser que se compraz 
em Amar
Nunca esquece!

O esquecido é
tormentoso e
inautêntico.

As horas, os dias...
enfim: a Vida.
Só ganham autenticidade
com Amor .

E através do Amor
ela se constrói
Autêntica e Bela!

VÃS DISPUTAS DE TESES


Para o filósofo Norte Americano Richard Rorty, a filosofia "morre" quando há apenas  disputas de teses, porque quando uma ideia se impõe, o debate acaba no silêncio, dissolvendo-se no vazio. Para ele, o objetivo da filosofia é sempre manter  aberto o debate que deixa acesa uma luz, através de uma conversa onde não há uma imposição de perspectivas.

FELICIDADE - Alegria e tristeza


Na concepção de felicidade avaliada por Nietzsche devemos evitar qualquer ligação que possua algum objetivo utilitarista e finalista. Para ele felicidade é: “O sentimento que o poder (potência) cresce, de que uma resistência é superada" (Cf. AC §2).
Felicidade é, também, o compartilhamento da alegria usado no prólogo do Zaratustra referindo-se a parábola do Sol:"Grande Astro! o que seria de tua felicidade se te faltassem aqueles que iluminas? "(Nietzsche, Z: p.13, Ed. Vozes).
Enfim, para Nietzsche, felicidade está relacionada tanto à alegria quanto à tristeza tendo em vista a total adesão ao mundo da vida relacionada ao: Trágico, Eterno retorno, Amor fati e a Transvaloração de todos os valores.


SCHOPENHAUER E A EUDAIMONIA (FELICIDADE)


Vamos obter através do livro de Arthur Schopenhauer: Aforismos para Sabedoria da vida, uma perspectiva admiravelmente atual sobre o que é preciso para ser feliz. A questão da felicidade realmente tem incomodado a humanidade desde os tempos mais remotos. Afinal, foi um dos primeiros problemas que os primeiros filósofos gregos colocaram. Eles chamavam de Eudaimonia, ipsis litteris: (um demônio bom). Um termo que engloba a prosperidade e boa fortuna, bem como a felicidade. A questão incomodou Arthur Schopenhauer, também, porque ele foi infeliz durante sua toda sua juventude e ao se tornar maduro escreveu esse ensaio, onde apresenta seus pensamentos sobre o assunto. Ele tenta definir o que é felicidade e verificar como a vida deve ser vivida a fim de alcançá-la, dizendo que as bênçãos da vida podem ser divididas em três categorias, já antes vistas por Aristóteles, que pensava que elas podem ser classificadas em três categorias: as bênçãos exteriores, as bênçãos da alma e as bênçãos do corpo. Para Schopenhauer, Aristóteles estava no caminho certo. Primeiro e acima de tudo, há personalidade, ou "que homem é”. Personalidade não é apenas seu personagem; abrange também sua saúde, força, beleza, temperamento, perspectiva moral, inteligência e educação. Esses atributos são geralmente determinados pela natureza, e como tal, eles são muito significativos para reger a felicidade humana. Mais importante ainda, a Constituição interna da pessoa, ou "o que ela é feita," desempenha o papel maior na formação de seu bem-estar. Pensemos na saúde: é axiomático dizer que um mendigo saudável é mais feliz do que um príncipe doente. Para Schopenhauer, os maiores prazeres são aqueles da mente. Em suas palavras, "um homem intelectual em completa solidão tem excelente entretenimento em seus próprios pensamentos e fantasias, enquanto nenhuma quantidade ou diversidade de prazer social [...] pode afastar o tédio os homens comuns.” 
A segunda categoria é a Propriedade, ou “o que um homem tem, ou seja, propriedades e posses em todos os sentidos a Riqueza material pode satisfazer as necessidades reais e básicas, mas isso não vai nos dar nada além-mais do que isso”. Nunca vai realmente nos completar ou compensar a falta de riqueza interna, é justamente por isso, que pessoas ricas, embora materialmente bem por fora, não são particularmente felizes internamente. Finalmente, há o que representamos, quer dizer, como nós somos vistos pelos outros. Uma pessoa interiormente rica, ao contrário de um tolo, vai prestar pouca atenção as opiniões dos outros, ela apenas vai viver sua vida. Agora vamos olhar para cada bênção mais detalhadamente. A Felicidade humana depende da saúde física, dos dons e dos prazeres da mente. Vamos começar com a primeira das três categorias distintas que compõem as bênçãos da vida: A personalidade. Nós sempre iremos carregá-la conosco, não importa aonde iremos ou o que fazemos. Portanto, quem somos nós, é realmente muito importante. Uma parte crítica da personalidade é a saúde, se somos saudáveis, é mais provável encontrar prazer nas coisas. Se não somos saudáveis, quase nada nos agrada.
Aristóteles colocou a questão muito bem, quando ele disse, "a vida está no movimento". Ou seja, se queremos permanecer saudáveis, temos que fazer um pouco de exercício todos os dias, além de ter uma mente ativa, que também é um requisito principal. Além de saúde, os dons do espírito são importantes para determinar a felicidade humana. Uma famosa frase do velho testamento – "a vida de um tolo é pior que a morte" – Se alguém teve a sorte suficiente para ter sido dotado de uma boa capacidade intelectual, então, esse alguém deve levar uma vida intelectual. Dessa forma, sua mente será mantida ocupada e isso, já um bom motivo para não se preocupar com o tédio, haja vista que uma mente fértil e rica vai enxergar a beleza mais longe, enquanto um tolo é preso com o que está na frente dele. Schopenhauer faz uma consideração sobre Goethe e Lorde Byron, dizendo que a fertilidade de suas mentes lhes fornecia riqueza interna e a feliz autossuficiência para agirem criativamente felizes. Por outro lado, se nossa mente está vazia, então é mais provável que iremos procurar diversões vazias e muitas vezes dispendiosas para afastarmos o tédio. Schopenhauer é bastante incisivo. Para ele, "um homem é sociável somente no grau em que ele é intelectualmente pobre e geralmente vulgar”. Sua riqueza determinará o que você espera da vida, e talvez ela vá trazer liberdade também, dependendo do grau de discernimento. Agora examinaremos a segunda categoria, Propriedade, ou seja, "o que um homem tem”. Mais uma vez, Schopenhauer segue o caminho dos Gregos e diz que Epicuro dividiu as necessidades humanas em três partes. Especificamente, estas são as posses que devemos saciar ou reprimir certos sentimentos. Primeiro, existem necessidades naturais e necessárias. Estes incluem comida, abrigo e roupas. Sem eles, estaríamos em um estado de sofrimento. Em segundo lugar, há as necessidades naturais, mas desnecessárias – ou seja, todas as coisas que gratificam os sentidos. Estas podem ser difíceis de satisfazer. Finalmente, existem as luxurias que não são nem naturais nem necessárias. E como elas não existem por si, é as mais difíceis de satisfazer. Naturalmente, há um pouco de sobreposição entre as três categorias, porque somos todos diferentes. O que uma pessoa considera um luxo, por exemplo, pode ser considerada uma necessidade natural, mas desnecessária por outra pessoa. Uma vez que estamos bem alimentados, vestidos e em estado de segurança, todos nós temos diferentes ideias do que é e do que não é "necessário". Além disso, temos a tendência para não esperar mais do que pensamos do que é possível obter. Por exemplo, nós não iremos notar a perda de uma roupa luxuosa se nunca tivemos uma. Mas se nós estamos acostumados com a elegância, então nós poderemos ficar atormentados por sua falta. Isto explica por que alguém que nasce com uma grande fortuna, geralmente tende a cuidar melhor do que alguém que adquiriu riqueza. Se você é rico desde o nascimento, você verá as riquezas como uma necessidade que você não pode perder. Mas se você viveu sua vida sem elas, nó não iremos nos preocupar em perdê-las. Se nós tivermos sorte de termos nascidos em estado de riqueza, que Schopenhauer chama de um "destino favorável”, então, provavelmente, iremos ser mais livres e nos sentiremos mais responsáveis pelo nosso tempo. Em última análise, isso vai resultar em ter uma mentalidade mais independente, também. Preocupar-se com a reputação é inútil e impede o nosso caminho para a felicidade. O que representamos é a terceira categoria de bênçãos da vida. É tudo sobre como nós aparecemos para os outros. De um modo geral, preocupamo-nos muito sobre a estimativa que as outras pessoas têm de nós. Não conseguimos evitar, embora essa nossa preocupação é completamente desnecessária. Schopenhauer conta que a história de um homem chamado Lecomte ilustra bem o ponto. Depois de conspirar para assassinar o rei francês, ele foi condenado à morte em 1846. Em seu julgamento, ele parecia mais preocupado com sua aparência do que o seu destino. Ele queixou-se que ele não estava usando suas melhores roupas. Mesmo no dia da sua execução, ele estava mais perturbado sobre não ser permitida a barba do que sua morte iminente. Em vez de se dedicar a encontrar algum sentido de paz em suas últimas horas, ele se preocupava com as opiniões de estranhos.
Excessiva atenção para atitudes de outras pessoas é uma loucura, que todos nós estamos suscetíveis. Chamamos de vaidade. Mais do que ser uma característica indesejável, a vaidade é um real impedimento para a felicidade. As opiniões dos outros irão nos desviar de encontrar a paz de espírito e contentamento interior, que são cruciais para uma existência feliz. Segundo o autor, aproximadamente quase metade das ansiedades das nossas vidas podem estar ligadas sobre opiniões das outras pessoas. É uma tarefa muito importante, reduzir esse impulso natural e devemos dizer a nós mesmos para não ouvir ou pensar sobre as opiniões dos outros, para vermos que é uma completa insensatez, assim, nós estaremos um passo mais perto de nos livrarmos dessa perda de tempo. O Orgulho, a vaidade, são pontos fracos comuns, são absurdos. O Orgulho na verdade opera de forma semelhante à vaidade. Mas enquanto o orgulho é uma opinião interiorizada, a vaidade age externamente para o self. A Vaidade adora elogios, e o indivíduo vaidoso só ganha um senso de autoestima ao vencer a boa opinião que os outros têm dele. Em contraste, as pessoas excessivamente orgulhosas têm uma visão inflada de si mesmas, independentemente do que os outros pensam. A forma mais básica e mais improdutiva de orgulho é o orgulho nacional cego, acrítico. Se nós estamos restringidos a celebrar o nosso país, provavelmente nós temos algumas qualidades admiráveis de nós mesmos. A trombeta da superioridade de nossa nação é bobagem, na melhor das hipóteses, e só é feita por pessoas para compensar sua própria inferioridade. Afinal, nem toda nação pode ser superior a todas as outras, embora cada uma tenda a acreditar na superioridade de sua nação. Agora vamos dar uma olhada no status social, que é tão ruim quanto orgulho. O "ranking social" é uma arma do Estado. Ele falsamente informa as opiniões das pessoas em geral para mantê-las em seus lugares. Como tal, a instituição através do ranking social ampara o Estado com uma grande quantia. Isso, talvez, significa que os funcionários públicos recebem muito menos do que lhe que são devidos, porque eles estão supostamente também "compensados" pelo posto que ocupem. O Ranking social é realmente uma fraude, porque seu valor depende de uma convenção arbitrária, artificial. Devemos respeitar uma pessoa por causa de quem ela é, e não por causa do teórico ranking social que ela detém. A noção de honra decorre de uma característica humana primitiva. Todos nós gostamos de imaginar que somos membros úteis da sociedade. Com efeito, se algum intrometido indelicado marchou até nós e disse que éramos inúteis, provavelmente pensaríamos que nossa honra foi atacada. Há dois lados para homenagear: um é o objetivo; o outro, subjetivo. Honra objetiva é a opinião que os outros têm de nós, por outro lado, a honra subjetiva é nossa própria estimativa. Como nós sem dúvida sabemos, a sociedade tende a julgar as pessoas dependendo como são como úteis para a sociedade. A opinião de um cada um conta muito pouco. Então aprendemos a focar nas opiniões dos outros e, portanto, favorecer a honra objetiva sobre honra subjetiva. Além dessas duas categorias de honra que Schopenhauer menciona, existem quatro subcategorias de honra. A primeira é honra cívica. Homenagem cívica é universalmente aplicável. A ideia é que devemos respeitar incondicionalmente os direitos das outras pessoas. Então não há honra oficial que está associada a pessoas no serviço público, tais como médicos, advogados, professores, soldados, etc. Especificamente, é a noção que as pessoas no serviço público devem ser adequadas para o trabalho, porque geralmente acredita-se que a pessoa em um escritório é verdadeiramente qualificada para o cargo e capaz de gerir as suas responsabilidades, então essa pessoa tem uma honra oficial.
Em terceiro lugar, há honra sexual. Isso depende da divisão dos sexos. A honrar dita que uma mulher deve se dar a um homem só em casamento. Por outro lado, a honra masculina requer que ele cuide do casamento em si, conduzindo-o. Finalmente, há honra cavalheiresco, que depende da opinião expressa. Embora pareça ter alguma utilidade para a sociedade como um todo, é apenas um elemento da natureza humana primitiva e não contribui para a felicidade. A coisa sobre a fama de verdade é que você tem que trabalhar para isso. Ao contrário da honra, a fama deve ser vencida. "a fama é algo que deve ser vencida; a honra, apenas algo que não deve ser perdida". O que é interessante sobre fama é que ela quase não tem qualquer conexão para nossa realização pessoal. Pelo contrário, é mais como um eco ou um reflexo de uma grande personalidade. Este é o ponto crítico. Portanto, não é a fama em si que faz você feliz. Em vez disso, é o mérito subjacente que nos faz feliz. Fama é apenas uma articulação dessas qualidades pessoais mais profundas. Da mesma forma, as pessoas não nos admiram por nossa fama sozinha, mas por causa desses atributos que nos fez famoso. Schopenhauer nos consola dizendo, que não devemos nos preocupar se nós nunca alcançarmos a fama, nós ainda possuímos atributos que podem contribuir para nossa felicidade. Além disso, se alguém tem como principal objetivo alcançar a fama, então realmente não há muito nela que vale a pena admirar. Então, devemos nos concentrar nas nossas vidas interiores. Caso tenhamos habilidades intelectuais, devemos o quanto possível superar o convívio com as massas ignorantes. E se já formos dotados com habilidades mentais mais altas, então nossos estudos podem conceder um dom maior e nos colocar entre os poetas ou filósofos. Resumindo, há três aspectos da felicidade: personalidade, propriedade e posição. Personalidade, ou o que está contido em nós mesmos e o que nos dá prazeres da mente, é o mais importante dos três. Propriedade é de menor importância. Ele determina quanta felicidade esperamos na vida e até pode dar-nos algum grau de liberdade. Posição, ou como os outros nos veem, impede a felicidade. Ele coloca muito peso sobre a opinião dos outros. Também é uma perda de tempo se preocupar com isso.




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APRIMORANDO A NOSSA CAPACIDADE DE APRENDIZADO


Antes de tudo, devemos nos preparar para nos sentir vulneráveis durante o processo de aprendizagem, essa é a principal dica que os experts no assunto nos aconselha. Temos que estar prontos e dispostos a aprender, enfrentando nossas próprias vulnerabilidades e falhas durante o processo. Isto pode ser um pouco estranho, mas é uma parte natural do processo de aprendizagem. Quando estamos em uma fase de aprendizagem, sentimos muitas vezes fracos, esgotados ou sem esperanças, perdendo, inclusive o foco. Todos nós aprendemos através da tentativa e erro, desse modo, a melhoria é lenta é difícil. Devemos ser cuidadosos para não duvidar de nós mesmos. Isso pode levar rapidamente a uma espiral descendente, onde nos repreendemos por cada erro, e a possibilidade de alcançar nossos objetivos parece desaparecer em cada turno. Felizmente, é simples de evitar este círculo vicioso; tudo se resume em dar um passo para trás cada vez que nós cometemos um erro. Podemos fazer algumas respirações profundas, jogar água gelada em nossos rostos, ou qualquer coisa que funcione para nós, é vital ter várias técnicas na mão, assim poderá manter nosso fluxo de energia positiva. Fora todas as talentosas e motivadas pessoas no mundo, apenas alguns realmente fazem grandemente. Por quê? Infelizmente, todas as demais pessoas desviam de seus caminhos do êxito depois de um erro. Quando vemos a nossa inteligência, habilidade ou talento como uma entidade fixa: sucesso ou fracasso, isto nos torna muito mais relutantes e paralizados quando confrontados com desafios difíceis, como que acreditássemos que não pudéssemos superá-los, nós simplesmente pensamos que não temos a capacidade de superá-los. A prática é a solução! A prática transforma em intuitivas as técnicas aprendidas. Para a maioria de nós, a incrível velocidade e agilidade de um mestre de xadrez parece completamente inatingível. Mas é realmente? Estes mestres simplesmente têm treinado tanto que chegaram o ponto de jogar intuitivamente. Nós também podemos obter esta habilidade através da prática constante. “A prática faz a perfeição”. Quaisquer informações técnicas, de padrões estratégicos, podem nos fazer sentir com uma inteligência natural, instintiva, se nós praticamos e aplicamos o suficiente. Por exemplo, todos os principiantes de xadrez descobrem que as peças têm equivalentes numéricos – Uma Torre vale mais em torno de cinco peões. No início, os jogadores contarão os equivalentes em suas cabeças, mas essa evaluação tende a parar, uma vez que eles conseguem melhorar o seu nível de habilidade. O que acontece? Bem, algo que uma vez foi visto matematicamente é agora sentido intuitivamente. E uma vez que determinados padrões se tornam intuitivos é quando, realmente, a diversão começa. Jogadores de xadrez qualificados são capazes de jogar com padrões, fazendo pequenos ajustes para confundir seus adversários e obter vantagens. Um padrão fundamental ou princípio no xadrez é controle do centro, no qual um jogador que domina no meio de um tabuleiro de xadrez tem a vantagem estratégica. O maior benefício do treinamento para a intuição, no entanto, é ser capaz de libertar a sua mente consciente. Quando não temos que se lembrar de como funcionam certos padrões, podemos ampliar diferentes detalhes. Imaginemos que estejamos num estado de concentração perfeita – e de repente, um barulho ou quaisquer tipos de distrações. Não deveríamos levar essas coisas em consideração. Os maiores treinadores e professores tem a certeza de que quando reagimos a interrupções com a irritação, stress ou raiva, significa que estamos em uma zona difícil. Nestas situações, nós precisamos que o mundo deva cooperar conosco e o nosso estado de espírito atual. Mas o mundo simplesmente não funciona dessa maneira! Nós devemos ser capazes de funcionar mesmo em circunstâncias adversas. Devemos cultivar nossa resistência mental, colocando-nos deliberadamente em situações que desafiam nossa concentração. Ao desafiarmos nosso seu cérebro, podemos apenas torná-lo mais hábil. Devemos aprender técnicas de recuperação eficiente para melhorar nosso desempenho.Todos nós sabemos que realizamos nosso melhor após uma boa noite de sono. Apesar disso, muitas vezes é muito tentador para sacrificar um pouco e estudar noite adentro, em vez disso. Resistamos! Está mais do que provado que descanso insuficiente conduz ao pensamento repetitivo, ineficaz e impreciso. Por quê? Porque nossa mente só é capaz de se concentrar em uma coisa por um tempo limitado. Depois de descansar, nossas mentes são mais capazes de um estado de concentração poderoso. Quanto mais capaz de limpar sua mente dentro de um intervalo, o melhor será seu desempenho ao retornar. Grandes Mestres podem realmente fazer recuperações mentais em pouco período de tempo, tão curto como um minuto intervalos entre xadrez corresponde rodadas. Psicólogos Cogotivos descobriram que a capacidade de relaxar, momentos de inatividade é um factor decisivo no progresso em direção a se tornar um expert. Desse modo, como nós poderemos praticar nossas recuperações? Consideremos fazer um treinamento intervalado, executando uma série de exercícios curtos, de alta intensidade com descansos regulares distribuídos. Pesquisadores descobriram que há uma conexão fisiológica entre treinamento intervalado cardiovascular e a capacidade de rapidamente liberar o estresse e recuperararmos de um esgotamento mental. Com treinamento intensivo terá melhor resistência, ajudando você a relaxar mais eficazmente quando você mais precisa. Devemos criar uma rotina podemos conseguir nosso melhor desempenho. Pensemos por um momento, em uma situação ou atividade, durante o qual nós tivermos o foco completo e sereno – momentos que nos fazem sentir como nada mais no mundo existe. Se repetirmos essa rotina todos os dias, iremos cria uma poderosa conexão fisiológica entre a rotina e o desempenho. Para concluir, com uma prática constante, os mestres desta técnica de alcançar um estado onde, só pensando em uma parte da rotina, dizem que já acionamos nosso estado de pique emocional, para atuarmos em alta.








O QUE É SER RADICAL?


Ao contrário do que pensa o senso comum, ser radical não é ser extremado. Ser radical é tentar conhecer as coisas pela raiz, e através da natureza profunda das coisas, tentar aprofundar ainda mais para conhecer melhor. Ser radical é tentar saber conceitualmente o que está "enraizado", e assim, proceder de modo não extremado, porque busca aprofundar para conhecer melhor através do debate, da crítica, etc. Para tal, podemos usar vários procedimentos metodológicos para tentar uma melhor compreensão do que está "enraizado"  e em processo de investigação.Eis a meta: desenraizar para  enfim, não ser "radical". Um método eficaz é o método genealógico que foi utilizado por Nietzsche aos valores estabelecidos, que foram refundamentados para serem melhor compreendidos.

NECESSIDADE DE SILENCIAR A MENTE


O excesso de dúvidas em nossa mente, coisa muito comum em nosso mundo, perturba nossos relacionamentos como um todo. Temos que minimizar ao máximo essas dúvidas e permitir que a magia natural que existe em nós possa fluir naturalmente e, assim, atingirmos uma maior união, permitindo a possibilidade de bons relacionamentos.

IMERSÃO EM SI


À medida que vamos amadurecendo, devemos aprender a economizar energia, para podermos ter acesso a um elevado estado de consciência e assim, conseguirmos uma visão mais acurada do que está acontecendo.

SILENTE CONHECIMENTO

Existe uma forma de conhecimento de ultrapassa todas as formas de linguagem, esse conhecimento habita silenciosamente em nós, mas para alcançar esse conhecimento temos que fazer um trabalho sobre si, e esse trabalho pode levar muito tempo. Uma coisa é certa: temos que fazê-lo para nos tornamos despertos e fluirmos como espíritos livres.

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TRABALHO SOBRE SI MESMO


O trabalho sobre si envolve, principalmente, um aumento da nossa consciência. Desde a fenomenologia, sabe-se que consciência é sempre consciência de alguma coisa. A autoconsciência pode ser percebida abstratamente como consciência de uma instância interna que pertence ao nosso imo. O trabalho sobre si é um trabalho sério no sentido de evitar que nós nos enganemos, através de mentiras, hipocrisias, má-fé, etc. É sério ,também ,por temos que evitar a mentira, porque , quando mentimos ou enganamos alguém, estamos mentindo e nos enganando. Isso é um obstáculo para o trabalho sobre si, devido ao fato de não haver um aumento da nossa consciência como, também, da nossa autoconsciência.

SABEDORIA INVESTIGATIVA


Existe um consenso  em que "a sabedoria não se deixa ensinar", porque quem afirma ser sábio, está totalmente equivocado. Ela é um caminho, uma busca, um estilo, um modo de ser em constante mudança em várias perspectivas. O sábio não é amigo da sabedoria, porque já a possui. Todavia, quem confessa possuir uma "Douta Ignorância" ,quer dizer, alguém que alcançou um nível tão elevado de reflexão que é capaz de reconhecer os limites e a imperfeição do próprio conhecimento, possuindo uma atitude cética, quer dizer, investigativa, é muito mais sensato!

RECONCILIAÇÃO COM O TEMPO


No Zaratustra, com o anúncio do além-do-homem concebido como superação de si mesmo, Nietzsche proclama a transcendência no nível existencial individual, diante da impossibilidade de defini-lo através de conceitos. Portanto, é através da vontade criadora que o homem deve se libertar e se redimir do tempo. Diante a impossibilidade da reversão do tempo, ele nos ensina a fazer as pazes com a temporalidade , quando nos convida a afirmar e transformar o "Assim foi” (Passado) em "Assim eu o quis" (Afirmação do tempo passado) e, desse modo, superar a distinção entre Tempo (Cronos) e Eternidade (Aión), através do "Eterno Retorno".

VALORES DE REBANHO, MORAL SERVIL


Podemos afirmar que o cultivo  do  Consumismo exagerado, Fanatismo Religioso, Culto narcísico à beleza física, Individualismo exarcebado, Idolatria a artistas de TV, Jogadores de futebol, etc. Enfim, todos os valores que desembocam em uma Cultura de Massa; conduz os seres humanos não acordados, alertas, a estarem sujeitos às diversas armadilhas da perversa mídia que está por trás desses valores, tal como, dizerem "Sim" sem questionar e assim, aceitarem passivamente a eles. Há muito tempo Nietzsche nos mostrou essa aceitação passiva com muito bom humor no seu livro: Assim, falava Zaratustra, onde em alemão a palavra "sim" se diz "ya" que é igual ao som emitido pelo animal burro, fazendo uma analogia com aqueles que aceitam esses valores de modo servil. Na política atual estão chamando de burros todos aqueles que aceitam todo esse jogo sujo de poder. Vamos dizer um NÃO do Leão para podermos sair dessa situação ,e com um outro SIM, o da Criança que incorpora o não do Leão a criar um SIM ativo , quer dizer, uma afirmação que visa a transformação efetiva dos valores estabelecidos em direção a criação de novos valores.

O EFETIVO DESAPEGAR


Muito se fala sobre desapegarmos do passado, todavia, devemos ter em mente que o tempo presente está em constante fluxo e, portanto, devemos também desapegar do presente. Ainda mais, desapegarmos: do presente, do passado, não fazendo muitos projetos para o futuro, para tornar-se um espírito livre! Assim, poderemos voar alto no instante que é o único tempo que existe efetivamente. 

O IDEAL DA AUTO-REALIZAÇÃO


O caminho para a nossa auto-realização tem que envolver: educação, crescimento e auto-aperfeiçoamento. Todos nós, provavelmente, já ouvimos a máxima: "Se você não está crescendo, você está morrendo." Se vivermos com essa máxima em mente, iremos constantemente, nos aprimorar enquanto seres humanos. A ética da auto-realização começa com auto-cuidado: se queremos cuidar dos outros, primeiro teremos que ser capazes de cuidarmos de nós mesmos.

FALTA DE DIÁLOGO - FECHAMENTO SOBRE SI


Qual é a causa da falta, da incapacidade para fluir um diálogo vivo com o outro, apontado já há muito tempo por Hans Georg Gadamer ? Vejamos um trecho de Verdade e MétodoII,p.244,Ed.Vozes" A questão da incapacidade para o diálogo refere-se,antes,à possibilidade de alguém abrir-se para o outro e encontrar nesse outro uma abertura para que o fio da conversa possa fluir livremente ". Podemos dizer que a falta de abertura e por conseguinte, a falta de calor humano causa uma esterilidade em nossas conversações ,havendo um empobrecimento em nossa capacidade de se comunicar efetivamente,porque a linguagem sendo um atributo natural do homem,fica obstaculizada diante da falta de abertura para o diálogo que ocorre em nosso mundo hodierno.As consequências da falta de diálogo são a falta de entendimento entre as pessoas e de um fechamento sobre si, que levam ao isolamento social e a uma sociedade individualizada.

O ANTIMATERIALISMO DE NIETZSCHE


Os livros: História do Materialismo de A. Lange e Filosofia Natural de R. Boscovich foram fundamentais para o desenvolvimento da crítica de Nietzsche ao materialismo. Segundo Lange, o materialismo é incapaz de justificar seus pressupostos, tendo apenas uma utilidade metodológica. Nietzsche adota essa metodologia  com a finalidade de justificar o sensualismo de sua filosofia ,e ao mesmo tempo utiliza, também, a crítica de Boscovich ao materialismo do tipo atomista, devido a sua oposição a concepção corpuscular da matéria, por adotar uma noção dinâmica das forças e dos fenômenos, onde entende o mundo como sendo um conjunto de pontos de força ubiquamente inextensos. Apoiado por esses autores, Nietzsche irá se contrapor radicalmente ao materialismo, aderindo  uma concepção dinâmica do mundo enquanto "Vontade de Potência", fundamentado na concepção de força e não de matéria. Ao não aderir ao materialismo, ele afirma um caráter dinâmico do mundo e desse modo, um antimaterialismo, " Não há substâncias que duram eternamente; a matéria é um erro tal como o deus dos eleatas"( Gaia Ciência,§109,Cia das Letras).

ABRINDO CAMINHOS


Estamos
Abrindo caminhos
em busca do Sol!

É essa a nossa saudade:
Estarmos juntos apesar das
circunstâncias,
E das vãs particulares opiniões,
que erguem muros.
Contudo, nos murmúrios das pedras,
rolaremos e destruiremos
nossos tristes passados.

Assim, recomeçaremos!
Tornando-nos uma unidade,
na dualidade de nossos corpos,
aniquilando fronteiras.
Quebrando meras e hipócritas
Convenções sociais.

COMPARAÇÃO - UMA IMPOSSIBILIDADE OBJETIVA

No mundo "nada há igual a nada", portanto , quanto fazemos comparações entre coisas que envolvem as ciências  humanas,cometemos erros , haja vista a impossibilidade objetiva de formarmos conceitos e chegarmos a uma compreensão objetiva.

O CONHECIMENTO QUE REALMENTE IMPORTA

Uma das coisas mais importantes é conhecermos a nossa história pessoal, e nos libertarmos dos "grilhões que forjaram as nossas mentes " como escreveu William Blake .A história que conhecemos através das mídias é um "grilhão" a mais, uma inautenticidade a ser deposta, para efetivamente nos libertarmos e criarmos nossas vidas com autenticidade.

NIETZSCHE E A HONESTIDADE


Nietzsche constata que a honestidade não está entre as virtudes cardeais cristãs, que são: a sabedoria,  a coragem, a temperança e a justiça. Para ele, a honestidade deveria ser  a nossa principal virtude,  sendo considerada a “nossa virtude, da qual não podemos escapar, nós, espíritos livres" (ABM,§227). Ela, também, é concebida paralelamente ao conceito de "amor à verdade, amor à sabedoria, sacrifício pelo conhecimento, heroísmo do que é veraz” (ABM, §230). Por isso, entre outros motivos, ele fez uma crítica ferrenha ao cristianismo, justamente, por não haver adotado a honestidade como sendo uma virtude cardeal.

A FALÁCIA DO SISTEMA


Já faz algum tempo que ouvimos como resposta a várias situações: "o problema é com o sistema", "deu erro no sistema". "o sistema está inoperante". Acusar essas situações de erro, servem como resposta negativa para tudo. Parece que esquecem que são pessoas (técnicos) que fazem o sistema, então," O problema é com o sistema" é uma tentativa de escamotear os verdadeiros problemas que existem, e ainda nos chamar de imbecis, por aceitarmos passivamente a esse falso argumento.