Nietzsche constata que a honestidade não está entre as
virtudes cardeais cristãs, que são: a sabedoria, a coragem, a temperança
e a justiça. Para ele, a honestidade deveria ser a nossa principal virtude, sendo considerada a “nossa virtude, da qual
não podemos escapar, nós, espíritos livres" (ABM,§227). Ela, também, é
concebida paralelamente ao conceito de "amor à verdade, amor à
sabedoria, sacrifício pelo conhecimento, heroísmo do que é veraz” (ABM,
§230). Por isso, entre outros motivos, ele fez uma crítica ferrenha ao
cristianismo, justamente, por não haver adotado a honestidade como sendo uma
virtude cardeal.
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