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NIETZSCHE E A GENEALOGIA DA MORAL

O genealogista Nietzsche, através de seus estudos e pesquisas notou uma diferença valorativa entre o mundo antigo e o moderno, constatando que houve uma degeneração dos valores antigos e por conseguinte, do ser humano em geral.Havia no mundo antigo outros valores que o mantinha próximo a um ideal de vida mais autêntico, considerando a imanência de seus valores.Todavia, o mundo cultural em geral,tanto o antigo quanto o moderno,são modos como o ser humano se adapta as rígidas leis da natureza, em tentativas constantes para criar um mundo de  mais conforto e previsibilidade. A rigor, houve um exagero da parte de Nietzsche em negar que houve uma "evolução", porque o moderno se originou do antigo, considerando a condição humana como uma condição de meio,quer dizer, de uma condição de mudança constante, no sentido em que está sempre em processo de mudança em um estágio sempre provisório; não considerar esse modo , equivale a não conseguir efetivamente sair do paradigma de bem e mal  e não fazer a ultrapassagem para o paradigma que está "além do bem e do mal".

O ERRO:O BEM E O MAL, COMO ETERNOS.

Ao fazer o exame genealógico , Nietzsche constatou que ,originariamente, bem e mal eram apenas modos de ressaltar que certas ações beneficiavam a sociedade e que outras eram consideradas ruins, por esse  motivo. Uma vez esquecida essa base de se fazer um julgamento ético,todos começariam a pensar que o bem e o mal eram absolutos e eternos, conduzindo, desse modo, a um erro nas apreciações morais.

A TRANSCENDÊNCIA DA EXISTÊNCIA

Para os existencialistas, a existência é tudo e nada pode ser concebido fora de seu âmbito, portando, o Ser,  que é abertura ,se desenvolve através do tempo , estando  as coisas do mundo em constantes mudanças em sua finitude.O sentido e o valor de nossas vidas não existe a priori , devendo ser  executado por todos, havendo uma abertura para novas possibilidades, levando em consideração a tomada de consciência de nossas limitações diante de nossa finitude.Diante da impossibilidade de  não podermos separar o conhecimento da experiência existencial, porque são coisas que estão intrínsecamente ligadas,faz-se mister a necessidade de viver de maneira autêntica,quer dizer, recusar e questionar a  aceitar as coisas como "verdades eternas",fazendo de nós, seres conscientes e  responsáveis, que sempre estejam envolvidos nas tomadas de decisão de nossas vidas e do mundo que nos cerca.

O ENSINO E A PRÁTICA ENXADRÍSTICA

As aulas de xadrez são de grande importância na formação pedagógica, pois um de seus principais objetivos educacionais é promover o equilíbrio entre a razão e as emoções visando uma elevação humana. De acordo com a revista espanhola Jaque, na virada do século, por volta de 1925, extensas pesquisas dos psicólogos soviéticos Rudik, Dyakov e Petrovsky concluíram que o xadrez disciplina a inteligência. Desde então, muitos assumiram a responsabilidade de divulgar suas práticas e estudos. Os principais objetivos do jogo de xadrez são: 1) garantir o equilíbrio entre razão e  emoção, levando ao aperfeiçoamento ético e moral humano 2) promover o desenvolvimento da criatividade e de várias habilidades intelectuais 3) desenvolver hábitos de perseverança e vontade.4) desenvolver mecanismos de atenção e concentração 5) treinar diferentes tipos de memória 6) aprender a justificar opções alternativas em sequências lógicas 7) desencadear e controlar os processos de imaginação e fantasia na criatividade 8) proporcionar uma melhor gestão do tempo. Na década de 1970, na Argentina, primeiro país sul-americano a se destacar no ensino de xadrez nas escolas, foram realizadas pesquisas científicas por meio de experiência comprovada, onde aprender a jogar xadrez trouxe grande elevação e integração social em relação a outras escolas, nas quais havia não foram encontrados trabalhos relacionados ao estudo e prática do xadrez. Já aqui no Brasil, em muitas cidades, diferentes escolas têm se engajado com sucesso nessa atividade, e tem havido avanços qualitativamente efetivos no aperfeiçoamento intelectual dos alunos, constatando os estudos dos psicólogos acima citados, confirmando que o "jogo-arte-ciência ", torna as pessoas mais eficazes em muitos aspectos educacionais e sociais do que aqueles que não o praticam. O que fica em falta é a extrema escassez de verbas para implementar tal atividade essencial na formação, tanto cultural como social.