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SILENTES VIVÊNCIAS

Em verdade, todos os nossos grandes momentos não podem ser descritos através da linguagem, nem muito menos compartilhados de modo objetivo.

SEM REMORSOS

É melhor inventar um renovado amanhã com novos sonhos e objetivos, do que ficar pensando se o que aconteceu "ontem", foi o que realmente deveria.

ATUALIDADE DO ILUMINISMO – AUTONOMIA

A atualidade que podemos conceber ao Iluminismo, se relaciona com a autonomia e sem ela não se pode filosofar  , estando desse modo, intrinsecamente ligada ao nosso tempo porque buscamos sempre o SAPERE AUDE, “pensar por si mesmo”,"ousar saber". A autonomia de pensamento revolucionou tanto a vida do indivíduo, quanto das sociedades. O combate pela liberdade de pensamento continua atual, isto é, aceitar que o homem seja fonte de sua lei é considerada uma proposta imortal. Exigir autonomia implica em uma transformação constante das sociedades políticas em um busca para que haja uma "humanidade universal". Enfim, se desejarmos encontrar um apoio no pensamento Iluminista para enfrentar nossas atuais dificuldades temos que atingir a autonomia no pensar e no agir, em um movimento que nunca para.







A VIDA COMO VALOR FUNDAMENTAL

Diante da impossibilidade de afirmar categoricamente a existência ou a não existência de Deus, Nietzsche proclama que um caminho para a "salvação" seria sair do impasse  do niilismo passivo ,através da afirmação incondicional da vida de modo ascendente, intenso,exuberante,fecundo, através da constante criação e transmutação de valores."A vida mesma nos obriga a instaurar valores, a vida mesma valora através de nós quando instauramos valores..." (Nietzsche, Crepúsculo dos Ídolos, Moral como Contranatureza, §5, p.42, Ed. Relume Dumará).

NIETZSCHE : SUJEITO, CONHECIMENTO

Nossos pensamentos, sentimentos, desejos, etc., não existem separadamente em domínios exclusivos. O conhecimento é um "horizonte" mutável de forças que nós  transmutamos e que se corporificam em nós  através da vontade, fazendo de nós seres pensantes que valoram e dão forma a esses múltiplos impulsos. Para ele, o conhecimento deveria ser uma atividade que servisse  à vida , não possuindo qualquer legitimação transcendente. São as necessidades de conservação e preservação da espécie humana, que através de metáforas cria um mundo antropomórfico a nossa imagem e semelhança.
"O sujeito(ou, falando de modo mais popular , a alma) foi até o momento o mais sólido artigo de fé sobre a terra, talvez por haver possibilitado à grande maioria dos mortais, aos fracos e oprimidos de toda a espécie, enganar a si mesmos com a sublime falácia de interpretar a fraqueza como liberdade, e o seu ser-assim como mérito(Nietzsche, GM I,§13, p.37 , Cia das Letras).
 A ideia de um sujeito como substância pensante, que produz conhecimento é uma ficção que esconde uma pluralidade de forças em luta,onde a linguagem reduz essa multiplicidade efetiva, criando a noção de um sujeito, levando a uma simplificação e a consequente má compreensão de sua filosofia, ao invés de considerar o "sujeito" como um "efeito", uma perspectiva, e assim assumir a multiplicidade complexa da vida como um "jogo de forças".

COMPROMETIMENTO DOGMÁTICO DUALISTA

Nossa cultura foi ,completamente ,comprometida com o pensamento dogmático da existência de um além mundo (Platonismo), onde prevalece uma pré-reflexão , um pré-juízo da visão do eu como substância: fixa , eterna, indo ,inclusive, até    a própria  experiência da nossa individualidade , porque acreditamos possuir um eu, concebido como unidade imaterial.Temos como consequência disso, uma desvalorização do mundo efetivo. Segundo Nietzsche: " Para que o além, senão  fosse um meio de denegrir o aquém ?..."(NIETZSCHE, C.I. , §34, p.83. Cia das Letras).