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NIETZSCHE : SUJEITO, CONHECIMENTO

Nossos pensamentos, sentimentos, desejos, etc., não existem separadamente em domínios exclusivos. O conhecimento é um "horizonte" mutável de forças que nós  transmutamos e que se corporificam em nós  através da vontade, fazendo de nós seres pensantes que valoram e dão forma a esses múltiplos impulsos. Para ele, o conhecimento deveria ser uma atividade que servisse  à vida , não possuindo qualquer legitimação transcendente. São as necessidades de conservação e preservação da espécie humana, que através de metáforas cria um mundo antropomórfico a nossa imagem e semelhança.
"O sujeito(ou, falando de modo mais popular , a alma) foi até o momento o mais sólido artigo de fé sobre a terra, talvez por haver possibilitado à grande maioria dos mortais, aos fracos e oprimidos de toda a espécie, enganar a si mesmos com a sublime falácia de interpretar a fraqueza como liberdade, e o seu ser-assim como mérito(Nietzsche, GM I,§13, p.37 , Cia das Letras).
 A ideia de um sujeito como substância pensante, que produz conhecimento é uma ficção que esconde uma pluralidade de forças em luta,onde a linguagem reduz essa multiplicidade efetiva, criando a noção de um sujeito, levando a uma simplificação e a consequente má compreensão de sua filosofia, ao invés de considerar o "sujeito" como um "efeito", uma perspectiva, e assim assumir a multiplicidade complexa da vida como um "jogo de forças".

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