Para Kiekergaard, todas as filosofias sistemáticas colocam
os seres humanos dentro de uma “prisão" porque limitam as capacidades humanas individuais. Para ele o que realmente
importa é a subjetividade. "Devemos
aceitar que cada ser humano está essencialmente de posse daquilo que
essencialmente é necessário para ser um ser humano. A tarefa do pensador
subjetivo é transformar-se a si próprio num instrumento que clara e
definidamente expresse o humano em existência” (Kiekergaard, in: Fil.do
séc. XIX p.122, Ed. Unisinos). Ele tenta salvar a interioridade
existencial que foi negligenciada pelos
sistemas filosóficos, o ser humano não pode ser arruinado em um sistema, seu modo de ser é existencial por excelência , que é sinônimo de verdades subjetivas :“O que importa é achar uma verdade, que é verdadeira para mim, para
achar a ideia pela qual vou viver e morrer”(Kiekergaard in:
Jolivet,1952,p.30).
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