No Zaratustra, com o anúncio do “além-do-homem”
concebido como superação de si mesmo, Nietzsche proclama a transcendência no
nível existencial individual, diante da impossibilidade de defini-lo através de
conceitos. Portanto, é através da vontade criadora que o homem deve se libertar
e se redimir do tempo. Diante da impossibilidade da reversão do tempo, ele nos
ensina a fazer as pazes com a temporalidade , quando nos convida a afirmar e
transformar o "Assim foi " (Passado) em "Assim eu o quis"
(Afirmação do tempo passado) e, desse modo, superar a distinção entre
Tempo(Cronos) e Eternidade(Aión), através do "Eterno Retorno".
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