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MUITAS ESPERANÇAS, EM VÃO

É ilusão crer em um único amor

Nosso coração não se prende 

apenas uma vez.

O amor morre e renasce, sempre!

Quem espera a Eternidade 

apenas uma vez

Não conhece a Seletividade

Da afirmação

Do Eterno Retorno

E o "não" da criação 

através dos instantes!





INVERNO GÉLIDO E SILENTE - AGORA RUMO AO CALOR

O silêncio congelou

meus sentimentos

Esfriando o meu Coração
Assim, o fez
Entristecer plenamente

Já não lhe inspiro calor, amor,
Muito menos desejo de companhia
Sua ausência e a cada contato 
A repulsa falou mais alto

Como mais nada há
Nada posso fazer
senão te esquecer.
E silenciar todo Êxtase
de nossos deleites
Consumidos pelo inverno
na  fria distância


Faças tudo o que  quiseres
Sei que Livre sempre te deixei
E se reclamei, foi por tua
ausência senti

Agora começa o meu despertar!
Porque sei que toda espera foi vã
Já não consigo mais ansiar-te
Consumido pela fria distância
Meu coração quer despertar
E novos amores encontrar
Em breve o calor retornará
transmutado!
 

O MITO DO AMOR ÚNICO

 É uma ilusão, um erro, ter esperanças demais no amor, acreditando que só amamos uma vez na vida. 

DEUS, UM CONCEITO IMPOSSÍVEL: NIETZSCHE,HEGEL,WITTGENSTEIN E AS ESCRITURAS

Nietzsche nos advertira que " não nos desvencilhamos de Deus porque acreditamos na gramática " porque devido a sua limitação,ela fabrica ilusões de substâncias,essências, sujeitos e agentes.Hegel, mostrou que o absoluto escapa da linguagem e não pode ser dito como proposição: "O Absoluto não é linguajável". Wittgenstein foi ainda mais longe ,ao limite: "Aquilo de que não se pode falar ,devemos calar". E,há muito mais tempo, nas Escrituras, o próprio nome divino já se dá como inefável: " Eu sou o que sou"(Êxodo3:14), significando um ser que não se reduz em conceito. " meus pensamentos não são os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são meus caminhos" (Isaías55:8-9), onde Deus é posto como inacessível ao discurso humano.Entre a ilusão gramatical, a inefabilidade hegeliana,o silêncio wittgensteiniano e o inefável e inacessível bíblico, o problema teológico torna-se uma impossibilidade.

NIETZSCHE E PLATÃO

 Para Nietzsche, na esfera platônica do mundo sensível, considerado como falso, se encontra a "verdade", verdade como criação e interpretação dos fenômenos.

O TRABALHO SOBRE SI

 O trabalho sobre si envolve, principalmente, um aumento da nossa consciência. Desde a fenomenologia, sabe-se que consciência é sempre consciência de alguma coisa. A autoconsciência pode ser percebida abstratamente como consciência de uma instância interna que pertence ao nosso imo. O trabalho sobre si é um trabalho sério no sentido de evitar que nós nos enganemos, através de mentiras, hipocrisias, má-fé, etc. É sério ,também ,por temos que evitar a mentira, porque , quando mentimos ou enganamos alguém, estamos mentindo e nos enganando. Isso é um obstáculo para o trabalho sobre si, devido ao fato de não haver um aumento da nossa consciência como, também, da nossa autoconsciência.


HIPOCRISIA DOS CRISTÃOS E DA IGREJA

" Os cristãos nunca praticaram as ações que lhes foram prescritas por Jesus: e o falatório descarado sobre a "fé" e sobre a "justificação por meio da fé", assim como sua significação suprema e única, é apenas a consequência do fato de a Igreja não ter tido nem a coragem nem a vontade de se entregar às obras que Jesus exigia". (Nietzsche, Frag. Póstumos, 1887-89.

 

A "FRAUDE PIEDOSA" DA MORTE DE JESUS CRISTO

Para Nietzsche, a morte de Jesus não foi um sacrifício expiatório,  foi uma "fraude piedosa": uma transformação posterior da figura de Jesus em mártir divino,criada pelos discípulos e, sobretudo, por Paulo para fundar uma religião de poder, o Cristianismo. No §35 do Anticristo, Nietzsche diz que Jesus morreu de forma simples "morreu como viveu,como ensinou -não para "redimir os homens",mas para mostrar como se deve viver".Para ele, a verdadeira mensagem de Jesus estava em sua vida pelo amor e inocência da vida , e não em um dogma de sangue.Assim,a"fraude piedosa" é a falsificação de sua morte,transformado em mito teológico,que deu base para uma moral de culpa e submissão.

PERSONA

 Máscaras. Sempre máscaras!

Teatro vivo: "Todo o mundo é um palco"

Persona - máscara primeira, mãe das ilusões.

Na dança das interpretações:

nascem enganos,

pré-concepções,

monstros quiméricos!
que nos devoram
olhares adentro!

EVITAR ABORRECIMENTOS

 O aborrecimento é uma experiência muto incômoda para todos nós. Além do desconforto emocional, sabe-se que ele compromete nosso sistema imunológico, reduzindo a produção de imunoglobulinas , em especial a imunoglobulina M (IgM). Diante disso, surge a questão: o que fazer para minimizar seus efeitos, já que não é possível eliminá-los por completo? Considerando que o ser humano é, como disse Huizinga , um Homo Ludens, isto é, um ser que busca a diversão com qualidade e o lúdico como forma de afastar pensamentos que nos impede o bem-estar e a ação positiva; para tal,é bom seguir o conselho de Blaise Pascal em seu livro Pensamentos : "Não devemos buscar as coisas em si mesmas ,mas o prazer da busca das coisas"(Frag.773).Pascal nos convida a recorrer não apenas à razão, mas também ao coração, pois " o coração tem razões que a própria razão desconhece" (Frag.423). Para ele, "conhecemos a verdade não apenas pela razão, mas também pelo coração"(Frag.110). Assim, para evitar aborrecimentos que nos desgastam, é necessário cultivar um equilíbrio entre razão e emoção, para permitir que o pensamento e o sentimento caminhem juntos na construção de uma vida mais saudável e serena.

NIETZSCHE E GATTO: SEMELHANÇAS NA CRÍTICA À EDUCAÇÃO MASSIFICADA

Nietzsche e John  Taylor  Gatto  fazem  uma  profunda e radical crítica ao sistema educacional massificado que não tem como objetivo a formação de indivíduos criadores. A semelhança central entre eles reside em suas críticas,  onde o sistema educacional  não pretende formar indivíduos criativos mas sim,  domesticados e ,apenas, os tornar úteis para a sociedade. Ambos  são  grande críticos da educação como aparelho de poder.Nietzsche ataca o sistema porque produz medíocres em vez de talentos, e  Gatto o ataca por  produzir cidadãos obedientes e dependentes em vez de cidadãos autônomos e competentes. Ambos convergem criticando a  educação em sua forma  massificada  e obrigatória que servem para limitar a vida, a criação e a autonomia individual ,  e não para engrandecê-las. 


ENSINAR E APRENDER

 Em seu livro: "Sobre a questão do pensamento", Martin Heidegger traz à tona uma questão essencial para a Educação que já foi vislumbrada por Nietzsche em seu escrito: "Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino" , eis a questão: " Se hoje - quando tudo se mede de acordo com os níveis mais baixos, como por exemplo o lucro - ninguém mais deseja tornar-se mestre".Nosso mundo global tecnizado, valoriza como prioridade um saber especializado que gere lucro ,aviltando uma formação que tenha como prioridade "ensinar a pensar " e assim, atingir o objetivo educacional de "fazer aprender", para com isso, lidar com as necessidades mais urgentes do nosso tempo. A formação cultural através da Educação onde a Política deverá servi-la e ser a base para poder haver uma renovação. Politica ancilla Cultura, quer dizer, a Política deverá ser serva da Cultura. E não como ocorre há bastante tempo, onde ela depende da Política para praticamente tudo.

RELIGIÕES INSTITUCIONALIZADAS

De acordo com Nietzsche, as religiões institucionalizadas não celebram a vida, mas sim o além-mundo. Elas formam rebanhos obedientes ao invés de desenvolverem indivíduos autônomos e criativos.