No capítulo "Das Moscas da Praça Pública" do Zaratustra, Nietzsche alerta sobre os riscos da convivência com a multidão e os valores da sociedade. As "moscas" simbolizam pessoas comuns que vivem de fofocas e mediocridade, sugando a energia dos que se destacam. Nietzsche, através de Zaratustra, recomenda evitar o espaço público, onde predominam a inveja e a hipocrisia, tornando aqueles que pensam de forma diferente alvos de críticas. A proposta é buscar a "solidão com plenitude" para preservar e evoluir, longe da aprovação popular. A solidão é vista não como fraqueza, mas como força, permitindo que o espírito livre desenvolva novos valores. Nietzsche critica o desejo de reconhecimento social, considerando-o uma corrupção dos ideais. A verdadeira grandeza reside na auto-superação e na fidelidade a si mesmo, mesmo que isso resulte em incompreensão. Em suma, a mediocridade da sociedade deve ser evitada em busca de elevação espiritual e autenticidade.
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