Em seu livro: Assim Falava Zaratustra,
Nietzsche defende a instituição do casamento, colocando a amizade entre os
cônjuges como ponto fundamental para que haja uma elevação e superação através
dos filhos.
"Não somente para a frente,
deves propagar-te , mas paro o alto! Que
a isso ajude o jardim do casamento!(...) Casamento: assim chamo a
vontade a dois de criar um ser que seja mais do que aqueles que o criaram.
Respeito mútuo, chamo ao casamento, respeito por aquele que quer com essa vontade.
Seja esse o sentido e a verdade do teu casamento."(Zaratustra.p.96.Trad.
Mário da Silva. Civilização ).
Essa seria a concepção ideal para
ele, todavia, a dissolução do matrimônio é necessária e preferível a ter de se manter em uma união infeliz,
onde não há crescimento para o "alto".
"Não zombeis desses casamentos! Que filho não teria motivo para lamentar-se de seus pais? Digno pareceu-me esse homem, e maduro para o sentido da terra; mas, quando vi sua mulher, a terra pareceu-me um manicômio."(Id.,ibidem. p.97).
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