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A APOSTA DE PASCAL

Antes de se ser um devoto cristão, Blaise Pascal era um jogador de dados, além de um grande polemista e místico. Criou uma teoria das probabilidades ,onde desenvolveu um modo de determinar o valor monetário de uma aposta, fundamentando-as nas probabilidades. Ele afirmava que crer em Deus ou não, era como fazer uma aposta, se crermos em Deus, ganhamos mesmo que ele não exista; se não crermos perdermos mesmo que ele exista ou não. Einstein afirmou: "Deus não joga dados com o mundo" e para ele não  importaria o fato de que nós apostássemos se acreditamos nele ou não. Essa aposta não é, de forma alguma, uma prova da existência de Deus, ela é uma forma de motivar para convencer os incrédulos a acreditarem em Deus, todavia, esse argumento é moralmente dúbio, Voltaire o censurou severamente. Ele é também, teologicamente blasfematório, haja vista que envolve a crença em Deus  numa questão probabilística. Segundo Walter Kaufman, a objeção mais contundente feita a Pascal é a de que não podemos simplesmente escolher crer em alguma coisa porque seria vantajoso. Outra objeção é a de que a crença não está dentro do nosso controle racional, todavia, pensamos que podemos adotar uma crença, mas realmente a crença vai além da razão.

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