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RELIGIÕES INSTITUCIONALIZADAS

 As religiões institucionalizadas não celebram a vida, elas a negam. Inventaram um "além-mundo" para desprezar este, "pois os cristãos julgaram o mundo mau e feio... e inventaram um além-mundo" (C.I. "A 'razão' na filosofia", §6) Em vez de afirmarem os instintos e a terra, "tornaram suspeitos os instintos da vida" (A.C, §24), fazendo da fé um refúgio contra o mundo real. A "fé" diz Nietzsche, "significa não querer saber o que é verdadeiro" (A.C., §52); é a obediência mascarada de virtude, a renúncia disfarçada de salvação. Por isso, as religiões criam rebanhos, não criadores. "O cristianismo é uma moral de rebanho". Ensina o "instinto do rebanho contra o instinto dos fortes" (G.M., I,§13).Assim, o homem religioso não se torna livre, mas igual a todos os outros: "A moral do rebanho diz: Sejam iguais uns aos outros! "Sejam medíocres!" (B.M., §199).Contra esse nivelamento, Nietzsche exalta o espírito que ousa afirmar a vida: "O que é desejável são homens que se justifiquem diante da vida, que digam sim à vida" (G.C., §276). A Celebração da Vida é o verdadeiro culto. Tudo o mais é fuga, ressentimento e decadência.

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