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DIZER SIM, À VIDA!

Para Nietzsche, a moral socrática-judaica-cristã, ao postular um além-mundo verdadeiro, nos educou para negar esse mundo, nos fazendo crer em ideias fictícias, contrárias à vida. Diante disso, para conceber um peso ontológico ao mundo real, ele propôs uma moral natural, com sentimento de inocência e que diz sim, à vida, onde faz uma distinção entre ser pagão, ser natural e ser cristão, ser antinatural e, exemplifica Petrônio, como um tipo de homem que representa uma inocência,em contraposição a Paulo que tentou destruir sua imagem com atividade de falsário, com objetivo de atingir poder, conforme a citação:

“Pagão é o dizer sim ao natural, o sentimento de inocência no natural, a “naturalidade”

“Cristão é o dizer não ao natural, o sentimento da indignidade no natural, a antinaturalidade

“Inocente” é, por exemplo, Petrônio; em comparação com esse homem feliz, um cristão perdeu de uma vez por todas a inocência.

Por fim, porém, como mesmo o status cristão precisa ser meramente um estado natural, mas não pode se conceber como tal, então o “cristão” significa uma atividade de falsário em meio à interpretação psicológica, uma atividade de falsário que é elevada ao nível de princípio...” (Nietzsche, Frag. Póstumos 1885–87 (Vol. VI) Ed. Forense, p. 472–3).

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