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O IMORALISMO ARISTOCRÁTICO DE NIETZSCHE

No imoralismo aristocrático de Nietzsche, levando em consideração que o seu conteúdo é direcionado contra qualquer postura dogmática que absolutiza e eterniza valores morais, quer dizer, considera-os como verdades de modo acrítico colando em xeque a moral vigente porque a concebe como problemática (Cf. Além do Bem e do Mal §186). Seu objetivo é executar um aprimoramento do pensamento moral, com a finalidade de preparar uma ética da afirmação da vida, conforme a citação: "Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas (...) Amor fati [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor! (...) Que a minha única negação seja desviar o olhar! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia, apenas alguém que diz Sim!" (Nietzsche – Gaia Ciência. §276). O imoralismo de Nietzsche: "retira a confiança na moral -- e por quê? Por moralidade" (Aurora, Prólogo, §4). Portanto, não devemos ver apenas o lado destrutivo da crítica de Nietzsche à moral, e sim ver o elemento principal que é colocar a moral como problema e assim, haver uma abordagem construtiva, porque "a negação e a destruição são condições para a afirmação" (Ecce Homo, §4).

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