O filósofo e genealogista
Nietzsche percebe no pessimismo filosófico do séc. XIX uma forma superior de
pensar e vislumbra que toda arte e filosofia esteve ligada ao Romantismo ou
seja " a remédios e auxílio ao serviço da vida em crescimento e em
luta" supondo sempre "sofrimento e sofredores" fazendo-se mister
saber se foi " a carência ou abundância" que criaram os valores
estéticos, como também, saber se esses valores querem a "eternidade,
fixidez" ou preferem o " desejo de destruição, de mudança, de
novidade, de futuro" que contrapõem-se entre si e gera problemas de
avaliação, haja vista sua ambiguidade.Tanto na vontade de eternizar, quanto na
vontade de destruir, Nietzsche baliza a possibilidade de ambas serem sinônimos
de fraqueza ou de força, pois, sutilmente há o desejo de destruição que quer se
vingar da existência tanto no modo de destruir como no modo de eternização, tal
é o caso da filosofia pessimista romântica de Schopenhauer que lança sobre o
mundo um olhar onde vê apenas sofrimento, devido a força sobrepujante da
vontade má e cega que reina acima de todas as coisas.Em contraposição ao
Romantismo e ao pessimismo da fraqueza que apenas destrói, Nietzsche propõe uma
nova visão de avaliar, valorar e transmutar, através da aceitação da condição
trágica do mundo, através do Amor Fati, concebendo ao ser do devir, uma eterna
criação inocente, que ele chama de "inocência do devir", redimindo
todo sentimento de culpa, propagado pelo cristianismo.
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GAIA CIÊNCIA - AFORISMO 370 - Pessimismo dionisíaco, pessimismo da força.
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