A filosofia ocidental
tradicional, tem sido a " história de uma má compreensão sobre o
corpo", por haver colocado: alma, mente, espírito, razão etc. em oposição
ao corpo, excluindo toda nossa sensibilidade, de modo que pudéssemos ser capazes
de pensar sem a sua influência. Desde Platão, existe a concepção do corpo como
"prisão da alma". Para Nietzsche, o corpo é um grande todo onde atuam
forças, onde não existe uma luta entre o corpo e algo "fora" dele,
quer seja, intelecto, alma, razão etc. A luta existe no interior do próprio
corpo, pois, não há nada fora dele. "O corpo é uma grande razão, uma
multiplicidade com um único sentido, uma guerra e uma paz, um rebanho e um
pastor" (Zaratustra, dos desprezadores do corpo). A razão, o espírito, é
apenas um instrumento, uma "pequena razão fundada através da
linguagem". " Instrumento de teu corpo é, também, a tua pequena razão,
meu irmão, à qual chamas "espírito, pequeno instrumento e brinquedo da tua
grande razão"(Zaratustra, dos desprezadores do corpo) Podemos
concluir que com o desprezo pelo corpo houve uma demasiada valorização do espírito
e um desprezo pela vida: " E, por isso, agora, vos assanhais contra a vida
e a terra. Há uma inconsciente inveja no vesgo olhar do vosso
desprezo"(Idem, Ibid.).
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CORPO E RAZÃO – CONTRASENSO
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