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FUNDAMENTO

Etim. Gr.: Aitia=Razão de uma coisa.     

Lt.: Fundamentum, de fundare = Fundar

Causa no sentido de razão de ser.

"Fundamento é a essência posta como totalidade" Hegel

"Nada é necessário cujo oposto seja possível" (Leibniz, Discurso Metafísica §13)

Explica a necessidade das coisas, dos entes, porque a coisa não pode ser diferente do que é.

O Princípio de Causalidade diferencia-se do de Razão Suficiente porque ele é necessário, enquanto o de Causalidade é o fundamento de todas as verdades contingentes, aplicando-se aos existentes, possíveis ou factuais.

O Princípio de Razão Suficiente é o princípio em virtude do qual nós julgamos que nenhum fato poderá ser considerado verdadeiro, ou existente, nenhum juízo verdadeiro, a não ser que haja uma razão suficiente para que seja assim e não de outro modo, embora essas razões não possam na maior parte das vezes ser do nosso conhecimento. Tem que haver uma razão suficiente para as verdades contingentes ou verdades de fato, isto é, para a sequência das coisas que estão dispersas pelo universo dos seres criados, nos quais a resolução em razões particulares poderia ir a detalhes sem fim. (Leibniz, Monadologia – p.31,32,33,36).

Schopenhauer divide o Princípio de Razão Suficiente em quatro fórmulas:

1ª) Princípio de Razão Suficiente do Devir-Mudança.

2º) Princípio de Razão Suficiente do Conhecer.

3º) Princípio de Razão Suficiente do Ser - Relações Matemáticas.

4º) Princípio de Razão Suficiente do Agir - Motivações.

PRINCÍPIO DE RAZÃO SUFICIENTE (CAUSALIDADE)

1) Tudo que existe tem sua razão de ser.

2) Tudo tem sua razão suficiente.

3) Em consequência tudo é explicável.

4) Tudo é inteligível.

Daqui segue a denominação – Princípio Universal de Inteligibilidade

(Princípios da Natureza e da Graça) Leibniz

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