Nesse livro, Descartes propõe
rejeitar como falso " tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida",
com a intenção de formular algo que seja concebido como indubitável, assim,
rejeita de imediato o conhecimento sensível. No entanto, duvidando de tudo quis
propor uma afirmação categórica onde " as mais extravagantes suposições dos
céticos não seriam capazes de abalar", que é a do pensar e existir ao mesmo
tempo "como o primeiro princípio da
filosofia que procurava". Mesmo não havendo mundo ou corpo algum não poderia
supor que não existia e que esse existir implicaria uma substância cuja
essência é o pensar , para assim, "poder tomar por regra geral que as coisas
que concebemos muito clara e muito distintamente são todas verdadeiras". Embora
note quais são as que nos concebemos sem nenhuma dúvida , a ideia de perfeição só pode vir de um ser perfeito que é Deus ,
somente assim poderíamos ter uma ideia de perfeição, pois, o menos perfeito
depende totalmente do ser perfeito ,em que recebera tudo o que possui, e que
para concebê-lo teria de se abstrair das coisas sensíveis e elevar o Espírito.
Enfim, Descartes rejeita o adágio da Escolástica em que "nada há no intelecto
que não tenha passado pelos sentidos" propondo assim, a ideia do cogito como
sendo a priori de toda e qualquer experiência e ,também, de Deus e da
alma.
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O FIM DA ESCOLÁSTICA - DISCURSO DO MÉTODO
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