Podemos afirmar que Nietzsche detecta que houve uma sucessão
de civilizações que surgem, desenvolvem-se e depois entram em declínio. Segundo
ele, há um movimento universal para a decadência. Nietzsche analisou que na
Grécia Antiga, a moral pré-socrática foi destruída pela moral socrática, no entanto,
o maior inimigo do ideal aristocrático foi, posteriormente, a moral
judaico-cristã. O declínio continua na modernidade até hoje. Um sintoma desse
declínio é a cultura universitária porque ela confunde cultura com ciência. A
ciência é segundo ele um instrumento de investigação, como técnica de
laboratório, como indiferença diante dos grandes problemas essenciais para a
vida.
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