Diante da impossibilidade de um conhecimento objetivo sobre questões metafísicas acerca de Deus, da imortalidade e de um começo do universo, que geram antinomias, Nietzsche postulou o Eterno retorno de todas as coisas e O Amor fati como ponto de partida para uma existência autêntica, dando ao real um total peso ontológico, "Vives de tal modo que queiras sempre o eterno retorno de todas as coisas"; esse é ,segundo ele, o mais pesado de todos os pesos que o Homem tem de viver a fim de adquirir poder sobre sua vida e seu destino. Somente assim, não haverá espaço para: ressentimento, má consciência, remorso, vingança e todas as forças reativas pelas quais nossa cultura se influenciou.
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