Desde o século XVII, vigora na filosofia ocidental com o advento do Iluminismo, uma tentativa de "livrar-se de Deus". Fruto de sua época, Nietzsche viveu em um século em que o pensamento filosófico caminhava na direção materialista.Havia esse tentame,inclusive até por positivistas, utilitaristas e evolucionistas.Nietzsche, radicaliza,dramatiza essa "morte", dizendo através de seus inúmeros personagens: " Deus morreu ,e fomos nós que o matamos". Todas as tentativas do homem "tornar-se Deus" , foram em vão. Com o advento da modernidade , Deus passou a ser uma "suposição". Diferente dos ateus que afirmam que Deus não existe, Nietzsche anuncia que nós "assassinamos" Deus , ou seja, os homens deixaram de crer em "Deus", o que é para ele, o ápice do niilismo(desvalorização do mundo efetivo em prol de um além-mundo),pode-se afirmar, também, que é a morte do Deus judaico-cristão: "Deus está morto". Perigo na adoração de Deus segundo esquemas judaico-cristãos"(Niezsche,Frag.Finais,p.195.Ed.Unb,2002),devido a crença em um além-mundo dessas religiões.A consequência da morte de Deus ,se dá com relação a criação dos valores,tendo em vista que Deus não pode ser a base, o sustentáculo do mundo,porque a crença em "Deus" conduz a dicotomias insolúveis , como também a mentiras, muito embora mentiras piedosas.
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